O CEO da Virtus.pro, Nikolai Petrosyan, realizou uma conferência de imprensa, onde respondeu a diversas questões, uma das quais foi a decisão da VALVE em acabar com as equipas parceiras, decisão que o CEO acredita que irá resultar num mercado menos inflacionado.
“Atualmente, a folha salarial de um clube que tem vaga nas ligas parceiras é de $150 000 por mês. Nos melhores cenários, as equipas recuperam esse dinheiro pela parceria com a BLAST e ESL. Ao mesmo tempo, têm um número garantido de torneios Tier 1 em LAN, onde podem mostrar todos os seus patrocinados” começou por dizer.
“Quando não existir essa compensação salarial, alguns clubes poderão ter de repensar o modelo do negócio. Nessa situação, terão de procurar maneiras de chegar a acordo com jogadores que recebiam $30 000 a $40 000, e que vão ter de passar a receber $15 000“ concluiu.
Nikolai Petrosyan revelou que a Virtus.pro se encontra a tentar adquirir uma vaga para uma destas competições desde abril, mas, com esta decisão por parte da VALVE não irá precisar de ter de gastar dinheiro para adquirir essa vaga.
“Tivemos sorte em não fazer esse acordo. Há um ditado que diz que o melhor negócio é aquele que não se consegue. Aparentemente, o acordo para comprar um slot em uma franquia é uma desses negócios” afirmou.
Para concluir a sua opinião sobre este assunto, o CEO da organização armena, afirmou: “Suspeito que a decisão da VALVE foi influenciada pelo facto das equipas finalistas do último Major não terem vagas nestas ligas. Parabenizo a decisão da VALVE. É ótimo que o circuito seja aberto, temos mais chances de provar o nosso valor”.