Foi durante o passado mês de Fevereiro que a Valve anunciou publicamente as suas intenções de inserir no seu principal título cartazes publicitários. Após uma fase de testes que ocorreu durante o dia 14 de Fevereiro, o seu fim deixou algumas dúvidas à comunidade em geral.

A oposição criada em geral pela comunidade deixou no ar a questão do futuro de tal projecto. No entanto, e após cerca de 1 mês da fase de testes, o último update da Steam já contém o sistema anunciado há semanas atrás.

A publicidade nas paredes dos mapas de Counter-Strike 1.6 é uma realidade. Até agora apenas 2 mapas usufruem deste sistema, sendo eles o dust2 e aztec, não sendo apontada qualquer data para a inserção dos mesmos nos restantes mapas.

Funcionando através de uma função random mas sem spots pré-definidos, nem sempre a publicidade será a mesma na mesma parede. Espera-se que nos próximos dias surjam novos updates ao restantes mapas, assim como com o passar do tempo novas empresas e novos cartazes publicitários façam as delícias e amarguras dos milhões de jogadores por esse mundo fora.


As poucas horas posteriores ao lançamento já criaram uma enorme reacção da comunidade, maioritariamente negativa embora os apoiantes/indiferentes sejam cada vez mais.

Embora a grande maioria seja contra a colocação de anúncios, esta era uma realidade cada vez mais óbvia e perto de se realizar. Em todos os desportos conhecidos existe publicidade, quando assistimos a um jogo da Liga dos Campeões, o relvado está rodeado de cartazes publicitários aos apoiantes e investidores da competição, quando assistimos à Volta à França, os carros de apoio “vestem” as cores e marcas dos patrocinadores.

Os esports seguem o mesmo caminho. Não basta apenas vestir a camisola com os logótipos dos patrocínios, é preciso alcançar um público maior, não aqueles 100 que estão a assistir ao vivo, mas os 1000 que estão em casa. É um processo de evolução normal e ao qual nenhuma comunidade pode fazer frente.

No entanto, e após a Valve ter demonstrado intenções em não libertar a licença para transmissão televisiva da versão 1.6, porquê investir neste sistema na versão “não-televisionada” ao invés de apostar directamente na versão Source? Terá a versão 1.6 definitivamente passado a “cobaia” para melhoramento da versão Source?