Fotografia: Michal Konkol/BLAST

A ENCE carimbou esta terça-feira (30) o passaporte para os play-offs do IEM Dallas 2023. A equipa de Marco “Snappi” Pfeiffer bateu a FaZe em apenas dois mapas e acedeu à final da upper bracket do Grupo B, garantindo um dos primeiros dois lugares do grupo e a passagem à fase seguinte da competição.

O quinteto internacional apareceu com a lição bem estudada para defrontar os vencedores do PGL Major Antwerp 2022. A série começou com Anubis, mapa escolhido pela ENCE, e a equipa que ocupa o 11.º lugar no ranking mundial da HLTV.org não deu grande hipótese ao adversário.

Começando no T side, que é considerado teoricamente mais favorável no mapa em questão, a ENCE comprovou isso mesmo e montou uma primeira parte quase perfeita. A ofensiva da equipa deixou a FaZe praticamente sem resposta e ao intervalo o parcial de 11-4 deixava o mapa praticamente resolvido. Na segunda metade, agora do lado defensivo, os pupilos de Snappi travaram de imediato qualquer tentativa de reação da equipa contrária e fecharam o mapa em 16-7. O in-game leader liderou por exemplo, ao apontar 21 kills, número apenas superado pelas 24 de Alvaro “SunPayus” Garcia.

A escolha da FaZe, Overpass, seguiu-se. O segundo mapa, que veio a encerrar a série, foi jogado ao ritmo dos CT sides, sendo que o da ENCE foi ligeiramente superior ao da equipa de Finn “karrigan” Andersen. De resto, foi mesmo a futura vencedora do duelo a começar a partida à defesa e a tirar proveito disso para chegar novamente ao intervalo com vantagem de 11-4. Desta vez, contudo, a FaZe conseguiu responder na segunda metade e ameaçou reentrar no jogo, tendo depois “morrido na praia” com o resultado de 16-13.

Embora já tenha garantido o lugar nos play-offs, a ENCE vai ainda tentar fechar o primeiro lugar do grupo. O próximo adversário da equipa internacional será Astralis ou Cloud9, que se defrontam esta madrugada.

Evil Geniuses e FURIA eliminadas

Na lower bracket, três equipas despediram-se já da prova esta terça-feira, com destaque para Evil Geniuses e FURIA. A Grayhound também disse adeus a Dallas, embora tenha levado a Liquid ao limite.

No Grupo A, a FURIA tinha escapado ao afastamento na jornada inaugural, ao vencer a Nouns. Desta feita, porém, a equipa brasileira não conseguiu superar a MOUZ e disse mesmo adeus ao torneio. Em mais uma prestação algo desapontante, os sul-americanos acentuaram a crise com uma derrota em dois mapas, assente nos parciais de 10-16 em Inferno e 4-16 em Vertigo.

Já no Grupo B, nem o facto de jogar com um stand-in abrandou a Complexity no duelo norte-americano com a Evil Geniuses. A equipa de Michael “Grim” Wince venceu por 2-0, depois de um 16-2 em Anubis e um mais suado 19-17 em Overpass. No mesmo grupo, a Grayhound levou a Liquid a dois longos mapas, mas a equipa da casa prevaleceu por 22-19 em Inferno e 25-23 em Mirage.