A Imperial realizou o que muitos pensavam ser uma tarefa impossível, ao conseguir qualificar-se para o IEM Rio Major 2022, depois de terem estado a um jogo de serem eliminados, com um registo de 1-2. Depois deste feito, Fernando “fer” Alvarenga concedeu uma entrevista à HLTV, onde se abriu e falou sobre os dilemas pessoais que teve antes do RMR.

O brasileiro começou por falar sobre o início da carreira, dizendo que estava a trabalhar desde 2014 para conseguir jogar fora do Brasil, porque internamente não haviam muitos torneios nem era possível viver do CS. Quando a localidade do próximo Major foi anunciada, fer e a restante equipa ficaram muito entusiasmados, e agora que conseguiram a qualificação, o rifler diz que é um sonho concretizado.

O Brasil é diferente, e eu não consigo explicar o porquê, mas toda a gente que joga este jogo sabe a paixão que os fãs e os jogadores têm.” afirmou. fer abordou ainda o jogo contra a 9z, onde estiveram a ganhar por 14-7, mas, acabaram por perder em overtime, afirmando que mentalmente foi muito complicado.

O atleta de 30 anos elogiou também a prestação de Marcelo “chelo” Cespedes, que esteve a um grande nível individual na série contra a Complexity, sobretudo no último mapa. “É bom quando ver um amigo nosso a ser bem sucedido num torneio como este e tenho a certeza que ele está a sentir-se muito confiante. No bootcamp, tivemos a conversa com um psicólogo e o chelo disse que queria jogar bem para calar as pessoas que diziam que ele não era bom o suficiente para jogar connosco. Ele é um monstro, é por isso que ele está aqui e nós confiamos nele.” atirou.

Quando questionado pelo jornalista quais eram as expectativas para o IEM Rio Major, fer respondeu: Nós não temos expectativas nenhumas. Vamos tentar fazer o nosso melhor e divertirmo-nos. Se for o meu último torneio, seria fantástico jogá-lo com estas pessoas”.

”Este torneio vai ser especial para mim e para quem me ajudou. Tive alguns problemas há alguns meses, e até perguntei se podia deixar a equipa e parar de jogar, porém, todos eles me ajudaram muito. Mudaram a forma como geríamos as coisas e tentámos passar mais tempo no Brasil, porque eu estava com problemas.” revelou o jogador brasileiro.

O jogador terminou a entrevista a agradecer a todos os fãs que o apoiam desde o início da carreira e que o Major vai ser a cereja no topo do bolo.