A caminho da IEM Cologne, a FURIA esteve presente numa conferência de imprensa esta quarta-feira. Nicholas “guerri” Nogueira respondeu a grande parte das perguntas.

Questionado sobre a preparação entre ESL Challenger Valencia e Colónia, dado o pouco tempo entre os dos torneios, guerri explicou que a equipa está “a usar os últimos torneios como forma de preparação.” Mais ainda, conta o brasileiro, “todo o torneio [tem de servir para] aprender alguma coisa”.

“Claro que estávamos do título [em Valência] e de fazer uma boa campanha. Não foi o que aconteceu, mas é o queremos fazer aqui”, continuou. “A preparação tem sido basicamente olhar para esses últimos torneios e tentar procurar uma melhoria nos mapas, de forma a ficarmos mais confortáveis na nossa map pool. São poucos dias, mas é o que é, a gente tem de trabalhar com o que tem.”

Ler também:

Colónia “é uma pressão maior por causa dos últimos resultados”, mas para a FURIA é obrigatório “apresentar um CS melhor.” Nesse sentido, guerri recorda que há muitas outras equipas a atravessar dificuldades no momento – “toda a gente está a mudar e para nós é igual”, disse.

Relembrando as recentes derrotas contra adversários da mesma região, 9z e 00NATION, guerri notou que “é difícil porque normalmente temos dificuldades em jogar como favoritos”. Isso “voltou a acontecer”, mas fica a garantia de que a FURIA está a “trabalhar arduamente para estar melhor [em Colónia].”

Quando vemos de onde a FURIA veio e até onde ela está hoje, vemos sempre um processo de evolução bem grande. Somos uma equipa que nasceu no Brasil, ninguém conhecia ninguém e agora estamos no top 10 há mais de dois anos. Essa consistência a médio-longo prazo é o que procuramos. É claro que vamos tentar títulos, mas momentos difíceis vão acontecer.

A IEM Cologne acontece entre dia 7 e 17, com um total de 16 equipas a batalharem pela grande fatia de 400 mil dólares. À hora de publicação, a FURIA ainda não conhece o adversário.