Estamos a chegar ao final de mais um ano, porém estes últimos meses serão muito concorridos com o lançamento de vários jogos sendo que um deles vai certamente agitar a comunidade competitiva. Falo obviamente de um dos lançamentos mais importantes do ano, Modern Warfare 2 sequela de um dos jogos mais jogados no live mas que não foi muito aceite pela comunidade competitiva nas consolas.
Falando da saga Call of Duty que tem vindo a evoluir ao longo dos anos e que tem recebido tanto boas como más críticas pela comunidade competitiva. Os títulos desenvolvidos pela Treyarch não têm sido tão dominantes como os títulos desenvolvidos pela Infinity Ward, e verificou-se bem isso aquando o lançamento do COD: WaW que ao fim de um par de semanas voltou a ser ultrapassado pelo MW na lista dos jogos mais jogados no Live.
Tendo em conta estes dados podemos certamente esperar mais um trabalho bem feito pela Infinity Ward e manter este Franchise no topo dos jogos mais jogados no serviço online da Microsoft. Porém esse facto não tem sido regra a nível competitivo pelo menos nas consolas visto que nos PC’s a comunidade é muito superior e o apoio ao jogo é também elevada.
Possivelmente este fraco apoio da comunidade, deve-se a inúmeros factores: o facto das grandes equipas a nível mundial a apostarem na vertente PC visto que o número de equipas é muito superior, algumas lacunas que o jogo tem quando jogado em System Link não sendo possível jogar com a totalidade das funcionalidades presente na vertente online (exemplo disso é na recente EGL o torneio de COD4 para a Xbox foi jogado Online embora localmente), ou meramente opção por parte da comunidade em não adoptar este jogo para fins competitivos.
Agora resta esperar pelo dia 10 de Novembro para ver se a Infinity Ward continua num bom caminho ou não tornou demasiado complexo um jogo que se caracterizava pela sua simplicidade e objectividade táctica. Sabendo que o MW2 poderá trazer novos jogadores e levar os já existentes a mudar dos muito badalados Halo3 e GOW, umas das questôes inerentes a esse facto foi a recente mudança do GOW2 para o GOW1 levada a cabo pela comunidade europeia.
Esta mudança que para muitos foi surpreendente reflecte as graves falhas que a iteração mais recente do franchise da Epic contem. Obviamente que o GOW1 apresenta também inúmeras falhas mas a sua em relação à sequela permite uma maior competitividade. É isto que se quer num jogo que pretende ser jogado a nível muito elevado e foi isto que levou a uma decisão ûnanime pela comunidade.
Prova disso é a surpreendente adesão de equipas para a I38 ainda neste mês de Novembro com quase 20 equipas de topo num espaço de 2 semanas a confirmarem a sua presença neste evento. Com toda esta adesão e com o Halo3 aparentemente adormecido na Europa, prevê-se que o GOW1 tenha mais um ano competitivo na Europa até á chegada de Halo Reach e possivelmente lado a lado com o MW2.
Tudo isto é mais um exemplo de que o se joga está dependente do apoio da comunidade e da sua coesão e dedicação das equipas mesmo daquelas que não se encontram a nível muito elevado. Convém novamente apelar à comunidade que se mantenha coesa, que se organize, e que com MW2 um possível título competitivo haja mais competição mais equipas, mais preparação e como é obvio maior comparência nos torneios offline.
Há que ter em conta que ganhar o título de campeões numa comunidade tão pequena como a nossa não representa nada e que muitas das equipas portuguesas existentes têm elevadas possibilidades de serem reconhecidas além fronteiras. É com esse pensamento em mente que devemos evoluir para alcançar objectivos mais complexos e temos agora duas grandes ajudas: a GoPro e este novo título (MW2) que espero eu seja um sucesso e que venha trazer um novo fôlego a esta comunidade.