Após a partida da SAW contra Copenhagen Flames, o capitão Christopher “MUTiRiS” Fernandes foi entrevistado no canal de Twitch da RTP Arena.
Sobre o jogo, MUTiRiS admitiu que “não gosta muito de se focar no jogo”. “Claro que esse tipo de rondas [perder contra um eco] dão oxigénio ao adversário e claro que são nesses detalhes que se perdem jogos, mas acho que, por exemplo, não fizemos o CT side a que estamos habituados”, explicou.
“Nesse sentido, se fizéssemos um melhor CT side”, diz MUTiRiS, talvez a vitória tivesse sorrido à equipa. “Copenhagen Flames, se fosse há um mês, eu diria que era uma equipa difícil de ganhar, mas olhando para a forma deles – e ganharam-nos bem – acho que [dava para ganhar”.
Além disso, a equipa “esteve abaixo do seu nível” no Nuke, “por isso só resta é descansar um bocado e logo à noite falar e melhorar certos aspetos”. Afinal, todos “têm de se sentir confortáveis dentro do servidor” e se “querem passar de grupos na ESEA têm mesmo de dar a volta pois um jogo vai fazer a diferença.”
Em tom humorístico sobre a performance de Tiago “JUST” Moura em Overpass, os casters perguntaram a MUTiRiS o que a equipa dá a comer a esse jogador. “Nada [risos]. O JUST joga sempre bem, é o normal dele”.
Na mesma conversa, houve ainda tempo para falar sobre as mexidas na equipa entre Omar "arki" Chakkor e João "story" Vieira. “Começamos a procurar problemas onde eles não existem, e nós é que temos de arranjar soluções. Não há nenhuma equipa que desaprenda a jogar de um dia para o outro, então neste momento o que procuramos é estabilidade”, explicou o jogador.
“A situação do story foi uma mexida arriscada porque ia trocar muita coisa. Eu, naquela fase, não queria muito dar calls porque sentia que não estava a ajudar a equipa. Mas, no fundo, não tem nada a ver com a entrada do story nem nada. A equipa com tanta mudança… é complicado engatares.”
E MUTiRiS aprofundou: “Isso das mudanças é quase fugir aos problemas, a não ser que haja mesmo um problema interno que tenhas de resolver. Acho que foi um tapar de olhos para aquilo que estava a acontecer.”
Não é uma questão de trabalhar mais, mas sim uma questão de trabalhar diferente, rematou ainda o capitão da SAW. “Acho que trabalhando da maneira certa, a SAW volta aos patamares em que andava. Até lá, é trabalhar para isso”.