A G2 vai entrar numa nova era sem Carlos “ocelote” Rodriguez. O CEO da organização anunciou esta sexta-feira a demissão do cargo e respetiva saída da organização.

“Foi uma semana difícil, após os acontecimentos do último fim de semana”, pode ler-se no comunicado emitido pela G2 esta noite. Logo a seguir, a organização confirmou a notícia: “Hoje recebemos e aceitámos a decisão do Carlos de se demitir do cargo de CEO da G2 Esports”.

“Queremos sublinhar que não apoiamos qualquer forma de misoginia. Continuamos a apoiar a inclusão e apoiar uma comunidade gaming diversa”, pode ler-se ainda.

Já o agora ex-CEO da organização reagiu através de um vídeo publicado na sua conta oficial de Twitter. “Nem acredito no que vou dizer, mas o meu tempo na G2 chegou ao fim”, disse ocelote de imediato.

“Este é um final muito difícil para o que tinha vindo a ser uma experiência profundamente marcante”, acrescentou o antigo jogador de League of Legends. O agora ex-dirigente da G2 acabou por não resistir à polémica recente em que se envolveu, ao partilhar um vídeo de uma festa com Andrew Tate.

Depois de ter partilhado o vídeo nas redes sociais, ocelote enfrentou desde cedo o descontentamento da comunidade. Num tweet que se seguiu, o espanhol referiu que tinha o direito de festejar com quem quisesse, mas surgiu na mesma plataforma a pedir desculpa no dia seguinte, na mesma altura em que a organização anunciou uma suspensão de oito semanas ao dirigente.

Contudo, as consequências não ficaram por aí. Nos últimos dias, a Riot Games anunciou a lista de equipas parceiras para o VALORANT Champions Tour (VCT) em 2023 e deixou a G2 de fora. A organização estava dada como garantida entre as equipas parceiras na América do Norte pela imprensa, que aponta o episódio controverso de ocelote como o motivo para a exclusão.

Até à data, ainda não é conhecida a identidade de quem vai ocupar o lugar deixado vago por ocelote.