Viktor “sdy” Orudzhev esteve à conversa com Mikhailo “Olsior” Zvieriev sobre NAVI, BLAST e até sobre a sua situação na Ucrânia. Parte dessa entrevista pode ser lida no site Escorenews.com.

“É todo um novo nível de CS e da sua compreensão. Eu diria que está um passo à frente de todas as equipas onde já estive. Foi difícil de adaptar e ainda o estou a fazer”, contou o ucraniano. “Tenho muitos papéis novos. A coisa mais difícil de manter a par dos rapazes foi provavelmente a compreensão do jogo nas rondas de meio de jogo”, disse ainda.

Esses novos papéis dependem também do mapa. “Há algumas posições nas quais simplesmente substituto o Boombl4, e há outras nas quais fizemos mudanças mais inteligentes, estas da forma que o [treinador Bl1ad3] acha melhor. Ele guia-nos e decide qual é a melhor maneira para trabalharmos”, explicou sdy.

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Sobre a adaptação rápida a um stand-in, sdy contou que a NAVI tem “um sistema muito bem coordenado.” Afinal, disse, “não se vê isto com demasiada frequência. Há muitos fatores [importantes]: aspetos dentro e fora do jogo, psicologia e tudo que faz um desportista. O sistema funcionado durante os jogos; todos o usam e compreendem.”

sdy admitiu que “tem alguns problemas” na adaptação, mas que “está a trabalhar neles” para estar cada vez mais apto para os desafios. “Dizem que não se chega a lado nenhum sem talento. Mas sem trabalho não se chega a lado nenhum, não importa o talento. Os rapazes estão a trabalhar muito e o B1ad3 é o que mais trabalha.”

Também no Escorenews.com, é possível ler sdy a explicar como pode sair da Ucrânia, dado que é um adulto homem e, por isso, não pode sair do país sem justificação. No seu caso, tem documentos alinhados com todas as partes envolvidas, do clube ao governo, e assinar uma promessa de que regressa à Ucrânia numa data específica. “Vou ter de o fazer para cada torneio”, rematou.

O próximo desafio da NAVI é já no início de julho, na IEM Cologne. Por lá, mesmo com stand-in, o clube ucraniano vai tentar replicar o feito que cumpriu em Lisboa.