stadodo FTW
Fotografia: João Ferreira/RETAKE

A FTW estreou-se na Master League Portugal Season 11 com uma vitória por 2-0 frente à Agency Clan. No final da partida, o In-Game Leader da equipa portuguesa, Renato “stadodo” Gonçalves concedeu uma entrevista à transmissão oficial da partida.

O atleta de 26 anos começou por abordar o arranque de primeiro mapa difícil que a FTW teve, onde chegou ao final da primeira parte a perder por 04-11. Eles tiveram bem, foi mérito deles. Nós não jogámos bem. É um mapa em que nos temos focado ultimamente, mas ainda não estamos a 100% e enquanto não estivermos a 100% e começarmos mal os jogos, depois para ir atrás é mais difícil”.

stadodo continuou falando daquele que acha ser o principal ponto em que a equipa tem tido alguma dificuldade a defender. Acho é que as nossas adaptações, sobretudo a CT, não têm sido muito fortes, porque a CT tem de ser algo muito mais coletivo e em certo mapas ainda não estamos a 100% e é algo que tem de partir de todos, não só de um ou outro. É nisto que temos trabalhado. Depois olho para os nossos T sides e parece uma equipa completamente diferente, porque a atacar conseguimos fazer tudo” começou por dizer.

Eu gosto de dar liberdade, não gosto de prender o pessoal. Nós fazemos algo e dentro disso eles têm 5 ou 6 opções cada um. O que temos de mal a CT é que algum pessoal, sobretudo pontas, quando os adversários pressionam e abandonam, não existe a call para nós limparmos, então estávamos a jogar às escuras. Quando não existe essa proatividade, nós sofremos um bocado”.

“É algo que tem de vir de todos, porque basta um ou dois estarem mais calados, ou menos ativos, que os nossos CT sides vão por água abaixo. Então, acho que é algo relacionado com a comunicação, porque este é um jogo de comunicação, e de todos terem personalidade para dar calls, porque às vezes estou do outro lado do mapa e não posso ser só eu” concluiu.

Questionado sobre o que estava a achar da adição de Filipe “NOPEEj” Dias ao elenco, jogador que chegou no início de 2023, stadodo afirmou:Acho que ele veio com alguns hábitos mais fracos, em relação ao que ele teve. O que nós lhe pedimos aqui é que ele seja o Nope que a gente conhece, e que faça os lurks com boas comunicações e boas calls, sempre ativo, quando tem de ganhar espaço ganha. Queremos que ele seja um jogador bastante ativo e não alguém parado que faça só o papel que ele acha que tem de fazer.

“Acho que nas últimas semanas ele tem estado melhor, e a equipa tem melhorado nos T sides porque ele está mais ativo, dá mais calls e ideias. Mas acredito que ele ainda tem muito para melhorar, tal como toda a gente. Eu acredito muito no potencial de toda a gente, e às vezes acho que acredito mais do que eles próprios e chego-me a chatear com eles por causa disso. Temos de dar mais todos, temos de mudar algumas coisas e não chega só um tático, tem de haver trabalho fora de horas para complementar concluiu.

Vê também:

Para terminar a entrevista, o atleta da fénix foi convidado a opinar sobre o outro duelo deste grupo, que irá colocar frente a frente GTZ e Booky Clan. O AWPer começou por afirmar que estava contente por ver suka de volta ao competitivo, dizendo que acha que é um jogador com muito potencial.

Em seguida, deixou as seguintes palavras sobre o duelo: “Não sei bem o que esperar porque é uma equipa com dois AWPs, nova, que nunca vi jogar. Pelos nomes acho que vai ser uma equipa que taticamente vai estar bem, então vai ser uma equipa chata e que pode surpreender os GTZ. Agora, eu pessoalmente, acho que os GTZ são mais fortes e vão ganhar, mas sobretudo creio que irá ser um bom jogo” atirou em forma de conclusão.