A SAW despediu-se este sábado (4) da ESL Pro League S17 com uma derrota frente à Movistar Riders. No final do encontro, João “story” Vieira analisou o desaire em declarações à RTP Arena.

O sniper português começou por explicar o que aconteceu numa ronda crucial de Nuke, o segundo mapa da série, numa altura em que os warriors estavam a recuperar da desvantagem no marcador. “O molo ficou muito curto e ele conseguiu meter-se atrás da chama. Eu não o conseguia ver”, explicou o jovem português em relação a uma ronda em que é abatido por Alejandro “ALEX” Masanet na zona do armazém e que lhe veio a custar a AWP no resto do mapa.

Outro dos pontos cruciais do embate foram, uma vez mais, os pistol rounds. No segundo mapa, a SAW perdeu ambas as rondas de pistolas, algo que não veio ajudar à causa portuguesa. “Acho que podiam ter dado outro rumo, mas nós entrámos sempre a ganhar os primeiros buys. No Overpass conseguimos meter um par de rondas bem jogadas e depois não demos continuidade. Foram rondas um pouco estranhas. Saímos para algumas rondas com o plano errado e isso rebentou-nos o CT side”, disse story.

Já com o torneio RMR europeu no horizonte, a SAW tem ainda coisas para trabalhar antes de procurar novamente o acesso ao primeiro torneio Major da sua história. Questionado por Ricardo “zorlaK” Sousa sobre os problemas com Overpass, Inferno e questões como as rondas de pistolas e em quais deles trabalharia primeiro, o atleta luso teve dificuldade em encontrar uma resposta.

“Temos vindo a trabalhar o máximo que conseguimos nesses mapas. Mas às vezes não estamos a encontrar o real problema ou nos treinos corre bem e nos oficiais corre mal. Ficam muitas questões na nossa cabeça. Neste momento é complicado dizer o que temos de melhorar já. Uma coisa que tem estado à vista de todos é que os nossos CT side não têm estado bem. Se queremos dar o salto e ser uma equipa top tier, é ver os CT sides deles. Cometem poucos erros, têm CT sides sólidos”, disse, antes de concluir: “Nós sabemos o que podemos fazer, mas neste momento não o estamos a conseguir”.