VCL Portugal
Fotografia: Riot Games

Portugal vai ter a sua própria VALORANT Regional League (VRL) já em 2023, com o VALORANT Challengers Portugal. O FRAGlíder teve a oportunidade de questionar o gestor de produto das VRL, Tomek Borowka, sobre os planos da Riot Games para o cenário português da modalidade.

Em declarações ao nosso portal, Borowka indicou que a produtora do jogo “sentiu que era a altura certa para oferecer a Portugal a sua própria liga Challenger, depois de ter passado a temporada de 2022 como parte da liga regional espanhola”. Após ter feito referência à “rivalidade saudável” entre Portugal e Espanha, o gestor de produto acrescentou que “era altura de dar uma casa aos jogadores portugueses” e indicou que “o país já tinha um ecossistema amador em crescendo nos esports, no qual queremos entrar e enriquecer ainda mais”.

Contudo, e apesar de jogadores e talento não faltar, Portugal não tem muitas estruturas profissionais, um problema que a produtora do VALORANT quer ajudar a resolver. “Independentemente da região, queremos encorajar o crescimento do cenário profissional e reparámos que existem muitos jogadores talentosos em Portugal que podiam beneficiar do facto de terem uma liga própria para se desenvolverem. Estou interessado em ver mais jogadores portugueses a dar o próximo passo, a competir na liga Challenger do próximo ano e, quem sabe, até na liga internacional”, disse.

Para além da questão do profissionalismo, quisemos saber mais detalhes sobre a vertente financeira e qual o plano da Riot Games para ajudar as organizações portuguesas que pretendam investir na profissionalização do cenário. “Estamos a trabalhar com os nossos parceiros, Inygon e GoatPixel, para construir o futuro do VALORANT em Portugal. Parte disto envolve explorar o que podemos fazer para assegurar que as equipas e os jogadores estão no caminho para o sucesso a longo prazo através da construção de modelos de negócio sustentáveis”, começou por dizer Tomek Borowka.

Sobre este assunto, o gestor de produto das VRL garantiu ainda que a Riot Games não vai simplesmente distribuir dinheiro para incentivar o crescimento do cenário. “As equipas com melhores resultados vão beneficiar de uma fatia maior do prize pool, mas não acreditamos que oferecer simplesmente dinheiro pelas participações seja o melhor método para consolidar a longevidade da competição”, atirou.

No que toca aos planos futuros, Borowka revelou que a produtora “está nesta altura no processo de finalização dos planos, juntamente com os parceiros da Inygon e GoatPixel”“Vimos uma grande quantidade de talento na região e acreditamos que a liga Challenger portuguesa vai dar a estes indivíduos uma plataforma para mostrarem o seu valor e para que novos talentos surjam. Estamos realmente ansiosos por ver quem vai chegar ao torneio Ascension no próximo ano”, concluiu.

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