A Microsoft anunciou, esta terça-feira, através de comunicado, que irá adquirir a Activision Blizzard por 68.7 bilhões de dólares.

O negócio, diz o comunicado, tornará a Microsoft na terceira maior empresa de videojogos do mundo, “atrás da Tencent e da Sony”. Esta aquisição fará com que a empresa norte-americana passe a deter franquias como Warcraft, Diablo, Overwatch e Call of Duty, bem como as “atividades de esports globais através da Major League Gaming.”

Como explica a Microsoft, esta aquisição permitirá também que o portefólio da Xbox Game Pass, que alcançou recentemente “mais de 25 milhões de subscritores” se possa estender para títulos da Activision Blizzard, que tem “cerca de 400 milhões de jogadores ativos em 190 países”.

Para já, o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, manter-se-á na empresa durante este processo. “Assim que o negócio feche, o negócio da Activision Blizzard será reportado a Phil Spencer”, CEO da Microsoft Gaming.

De recordar, Kotick tem estado envolvido em escândalos de abuso laboral nos últimos tempos, em parte devido às queixas que têm sido feitas contra a empresa. No processo judicial, é dito que o CEO terá alegado conhecimento de um caso de violação dentro da empresa entre 2016 e 2017.

É de notar, no entanto, as declarações da chairman e CEO da Microsoft, Satya Nadella, em comunicado: “estamos a investir profundamente em conteúdo de classe mundial, na comunidade e na cloud para inaugurar uma nova era de gaming que coloca os jogadores e os criados em primeiro lugar e tornar os jogos seguros, inclusivos e acessíveis a todos.”

Ainda de acordo com comunicado, o negócio só deverá ser concluído no ano fiscal de 2023. Ainda assim, já foi aprovado por ambas as direções da Microsoft e Activision Blizzard.