De volta às reviews, a equipa do Fraglíder traz o seu parecer num produto da Razer, desta feita o Razer DeathAdder Elite. Para quem não tiver acompanhado a última review, pode aceder aqui à review do teclado Razer BlackWidow Chroma V2 que nos surpreendeu apesar de algumas falhas, tendo merecido um 8/10 da nossa parte.
O rato Razer DeathAdder já por si dispensa apresentações, um rato que é bastante icónico e usado desde 2006 por diversos jogadores nos quatro cantos do mundo, tendo sofrido algumas mudanças ao longo dos anos para melhorar o produto, mantendo-se no entanto bastante fiel ao clássico que muitos fãs cativou pelo mundo fora. Hoje, vamos explorar a mais recente versão, o DeathAdder Elite que possui um sensor óptico, switches mecânicos e uma abordagem semelhante ao tradicional formato do rato, trocando apenas a sua estrutura para passar a integrar 7 botões em vez de 5.
O sucessor do Razer DeathAdder Chroma traz consigo mais dois botões para aumentar ao leque de opções.
Com uma durabilidade anunciada de 50 Milhões de cliques para os seus switches mecânicos OMRON, o Razer DeathAdder Elite possui e oferece a quem o utiliza bastante poder de configuração a nível de setup, com o seu sensor óptico a chegar aos 16,000 DPI.
O formato do rato apela apenas a utilizadores destros, mantendo-se fiel às origens e bastante ergonómico, usufruindo de uma superfície de borracha presente em ambos os lados do rato para ajudar a obter uma pega melhor e mais precisa sobre o rato, não tendo as borrachas sofrido desgaste durante o período de teste. Esse problema estava algo presente em versões mais antigas do rato em que esses grips acabavam por sofrer com o tempo e perder essa virtude do rato, algo que parece estar resolvido nesta versão especifíca.
Os 7 botões configuráveis do DeathAdder Elite podem receber diversas opções de multimédia e macros.
Fazendo uso do Razer Synapse, programa ao qual se sincronizam os diversos produtos Razer e ao qual podemos aceder às nossas configurações preferidas mesmo que noutro computador através do seu sistema de Cloud, o Razer DeathAdder Elite ganha vida com as várias opções que podem ser aplicadas nele.
Agora com 7 botões em vez de 5, a mudança mais significativa em relação a edições anteriores do rato como o DeathAdder Chroma, qualquer um dos botões pode ser configurado para diferentes funções sugeridas pelo programa. Os dois novos botões situam-se numa zona de fácil acesso ao utilizador, imediatamente abaixo do botão de scroll, permitindo portanto o uso de Macros ou por exemplo ajustar cada um dos botões a "Aumentar DPIs" e "Reduzir DPIs", ajudando uma pessoa a encontrar a sensibilidade ideal para si caso seja novo nestas andanças. Pessoalmente, e porque gosto de equilibrar as minhas sessões de jogo com música ambiente, atríbui às teclas as funções de "Anterior" e "Seguinte", pudendo mais facilmente trocar de música sem parar aquilo que estou a fazer, não sendo necessário fazer combinações de teclas para executar esse comando no teclado ou no caso de alguns, pressionar uma tecla no teclado para fazer essa troca. É algo útil e, apesar de não ser algo vital – é um pormenor que não incomoda e que dá jeito em certas situações.
Olhando ao design e forma do rato, como já tinhamos referido anteriormente em dois pontos distintos, a forma permanece practicamente inalterada – um rato que se ajusta bastante bem à mão com a sua forma ergonômica, auxiliado das duas borrachas laterais e às quais se juntam mudanças efectuadas a nível do mouse wheel. Para dar uma experiência mais táctil e maior controlo em relação à roda do rato, foram operadas mudanças na sua textura para que o mesmo se reflita no toque.
Vídeo de apresentação do Razer DeathAdder Elite por parte da Razer.
Pontos Positivos do Rato:
- Manteve a fórmula vencedora e ergonómica dos seus antecessores;
- Inclusão de alguns pormenores interessantes tais como as suas teclas adicionais e as mudanças no mouse wheel;
- Preço não extensivo e competitivo para o que oferece em relação às alternativas do mercado.
Pontos Negativos do Rato:
- Pouca inovação em relação à sua edição anterior.
Este ponto positivo permite aos jogadores adquirir um rato que se encontra a um bom preço – não é caro para a qualidade que possui e deixa o seu comprador bem servido. Pode ser encontrado no nosso país a partir de 63€, estando no entanto rotulado na maioria das lojas mais concorridas entre 70 a 75€. Um dos "problemas" presente nesta edição tanto é uma dádiva como uma maldição: se manter o formato ergonómico que se tem passado de geração em geração é um ponto a favor, as ideias começam a faltar para que se lance um modelo anual.
As melhorias feitas em relação ao modelo lançado no ano de 2016 não justificam readquirir novamente o produto, estando a linhagem a sofrer de alguns problemas de inovação para justificar a quem possui uma edição anterior, adquirir a mais recente Tal como foi salientado, as duas mudanças mais visíveis das que foram efectuadas acabaram bem recebidas mas não são vitais de forma alguma. Veremos como irá a Razer abordar uma próxima edição do seu icónico DeathAdder, ficando para já o Elite no mercado como uma referência sólida e digna de uma boa apreciação.
Nota FRAGlíder: 9/10