A Suécia está a tentar manter o campeonato do mundo de Counter-Strike: Global Offensive, em Estocolmo, e hoje poderá ter dado o primeiro passo para que o evento permaneça no país.
Hoje deu entrada uma nova proposta que irá permitir a entrada de cidadãos residentes fora da União Europeia, para disputar competições de esports. O país nórdico encontra-se sob uma lei que proíbe a entrada de pessoas de fora da Europa e do Espaço Económico Europeu, de forma a controlar a pandemia da COVID-19.
Finally a concrete proposal on the table: Increased opportunities for participants in international elite competitions — including esports — to travel into Sweden from 23rd of August
Thanks @amandalind_ @SthlmMayor @mikaeldamberg @esportforbundet https://t.co/jopxM0MzO6
— Ninjas in Pyjamas 🇸🇪 (@NIP) July 23, 2021
No entanto haviam exepções que permitiam a entrada para trabalhar, situações familiares urgentes ou se a pessoa fosse oriunda de um país europeu de baixo risco. Os desportistas também estavam dentro das excepções, mas apenas aqueles com estatuto de nível Elite, algo que os atletas de esports não são, aos olhos do governo sueco.
A Valve e a PGL, empresa organizadora do The International e Major de CS:GO, tinham planeado realizar as duas provas na Avicii Arena, mas devido à falta do estatuto de elite o campeonato do mundo de Dota 2 foi movido para Bucareste, na Roménia.
O braço de ferro entre a PGL e o governo sueco desbloqueou quando a empresa conseguiu uma reunião com Amanda Lind, Ministra da Cultura sueca. A proposta apresentada quer inserir os atletas que venham competir em provas de esports na Suécia obtenham o estatuto de atleta de elite e possam entrar no país sem dificuldades.