O sueco Patrik "cArn" Sättermon, co-proprietário e Chief Gaming Officer (CGO) da fnatic, foi o último convidado do HLTV Confirmed. Numa altura em que a fnatic passa por um momento complicado no CS:GO, tendo recentemente atuado com três stand-ins, o dirigente abordou a situação de Ludvig "Brollan" Brolin.

"O Brollan não estava muito entusiasmado com a ideia de um lineup internacional, de mudar o estilo de jogo sueco", começou por dizer cArn. "É preciso também ter em atenção que seis, sete, oito meses antes, não vou dizer por parte de quem, mas tentou-se uma concessão. Estávamos disponíveis para isso, porque era algo que ele queria perseguir, mas eles retiraram a oferta e ele renovou connosco", acrescentou.

No dia de arrancar a caminhada para o PGL Major de Antuérpia, o impensável aconteceu: "Ficamos surpreendidos na segunda-feira, dia do qualificador aberto, por não poder jogar com o Brollan, porque o desejo dele era estar noutro lado. Temos tentado o nosso melhor para apoiar isso o máximo que podemos, ao mesmo tempo que olhamos pelos nossos interesses".

Reconhecendo que "não é o ideal", cArn acaba por compreender a situação: "Se um jogador um dia acorda, não quer competir e quer jogar por outra equipa, temos de viver com isso". Ainda assim, cArn recusou confirmar ou negar rumores sobre uma potencial mudança de equipa do jogador.

O CGO abordou ainda a saída de Owen "smooya" Butterfield. Segundo cArn, o britânico revelou "inadaptação à cultura, ao lugar que temos, ao staff que temos e à estrutura que queremos montar".