A Virtus.pro está fora do BLAST.tv Paris Major 2023, depois de ter sofrido a terceira derrota no RMR A europeu durante a jornada deste sábado (8). A equipa russa foi afastada pela MOUZ em apenas dois mapas e não vai poder tentar defender o título conquistado no último Major, no Rio de Janeiro.

Com uma mudança de última hora no lineup, nomeadamente o regresso de David “n0rb3r7” Daniyelyan para o lugar de Aleksandr “KaiR0N-” Anashkin, a equipa capitaneada por Dzhami “Jame” Ali não conseguiu impor-se perante um adversário que se apresentou num nível superlativo e venceu os dois mapas sem qualquer contestação. Em ambas as partidas a MOUZ arrancou no CT side e montou barreiras praticamente intransponíveis para a ofensiva russa.

A escolha de Mirage não trouxe frutos para a formação da região CIS, que chegou ao intervalo com uma desvantagem de 3-12 e obrigada a uma grande recuperação no CT side. A jogar com o marcador bem do seu lado, a MOUZ estava sem qualquer tipo de pressão e acabou por fechar o mapa com o resultado de 9-16 para se adiantar na série. A formação do luso-alemão Jon “JDC” de Castro resolveu depois as coisas em Ancient, onde voltou a dar uma demonstração de grande poder defensivo para construir uma esmagadora vitória por 5-16.

Depois de até ter começado a prova da melhor maneira, com uma vitória frente à SAW, a Virtus.pro entrou numa espiral negativa e acaba agora por cair com estrondo para fora da competição. Os desaires frente a B8, Into the Breach e agora MOUZ deixam os campeões em título fora da contenda por aquele que será o último Major realizado no Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO).

1WIN e Sprout também estão fora

Esta manhã foi também de despedida para as equipas de 1WIN e Sprout, que foram derrotadas nas séries de eliminação que disputaram. Os dois conjuntos abandonam Copenhaga com um registo de 1-3, tal como a Virtus.pro.

A equipa russa cedeu em dois mapas para a OG. Depois de o primeiro mapa ter caído para a equipa europeia por 16-10, a 1WIN esperava conseguir fazer estragos em Overpass, mapa que trouxe para a série. Porém, a equipa da OG mostrou-se bem mais preparada para este mapa do que na série frente à SAW e contou com um CT side quase intransponível para construir uma vantagem que depois traduziu numa vitória por 16-7.

A Sprout, por sua vez, caiu aos pés da Apeks e também em dois mapas. O primeiro deles, Inferno, ficou marcado pelo bom T side da equipa vencedora, que conseguiu corrigir um CT side menos positivo a tempo de fechar o mapa com o 16-11. Em Overpass, a receita foi semelhante e a Apeks apoiou-se novamente numa boa ofensiva para conseguir uma vez mais o resultado de 16-11 e continuar assim na disputa por um bilhete para Paris.