João Cício, diretor da Inygon, foi convidado no programa “Teoria de Jogo” do MyGiGPT. Em entrevista com Nélson “AC” Silva, Marta “PickyWiky” Casaca e João “Benji Price” Ferreira, o diretor respondeu a várias questões sobre a WGR LPLOL.

Nesta entrevista, AC fez uma série de questões ao diretor da Inygon relacionadas com as finais do Summer e do Spring split. Questionado sobre a reincidência das finais serem disputadas em formato online, João Cício explicou o porquê da final do Summer Split, não ter direito a um evento presencial neste próximo mês de agosto: “Indo à final do primeiro Split, nós tínhamos a final alinhada para um evento que depois acabou por ser adiado mesmo quase em cima do próprio evento. Para este, nós efetivamente tínhamos intenção de tentar repetir o que fizemos ano passada na sala Tejo. Infelizmente, a nossa final calha a 5 de agosto e, com as JMJ (Jornadas Mundiais da Juventude) a acontecer na mesma semana, torna-se complicado executar a final como queríamos em Lisboa”, começou por dizer.

“Não tínhamos um backup plan para a final da Spring Split”

Revelado o problema inerente, a pergunta seguinte relacionou-se com os backup plans da organização, tendo em conta que a JMJ estão delineadas há bastante tempo. Contudo, o diretor da Inygon esclareceu que não imaginava um impacto desta magnitude: “Nós não tínhamos um backup plan para a final da spring. Nós para a final da spring tínhamos tudo alinhado. Depois o adiamento veio muito em cima e não conseguimos fazer nada em termos de quase uma semana que tivemos para trabalhar. Para este, nós ainda tentamos explorar a possibilidade de fazer um evento fora de Lisboa, mas descobrimos que as JMJ não só condicionaram Lisboa, como condicionaram os espaços no resto do país, o que foi uma surpresa para nós”.

Assim, João Cício revelou que a Inygon não “queria voltar aos eventos de Picoas e fazer só num auditório”: Com isto, as poucas coisas que encontrámos não conseguimos executar seja pelas dificuldades de fazer o evento, mas também não queríamos voltar aos eventos de Picoas e fazer só num auditório. O evento que nós tínhamos em Lisboa já estava num patamar que gostávamos de manter. Não só a nível de espetáculo e do que o público tem de expetativa, mas também das condições que demos aos jogadores”, esclareceu.

 

“A LPLOL ainda vai ter um evento este ano”

Contudo, a comunidade portuguesa demonstra descontentamento em relação aos eventos ao vivo, mesmo que em dimensões inferiores. Tendo isto em conta, os intervenientes do programa “Teoria de Jogo” tentaram perceber como é que a organizadora irá procurar gerir as expectativas do público: “A final do summer efetivamente acho que foi algo que nós conseguimos (realizar) muito bem, apesar de ainda ter muitas arestas que nós queríamos melhorar. Mas acho que em termos de eventos, daquilo que foi a história da LPLOL foi provavelmente o melhor evento que nós conseguimos. Tivemos a final, showmatch, concurso de cosplay e uma zona de after party”, rematou, antes de revelar que a LPLOL deverá ter um evento ainda este ano.

“Não estou a dizer que o próximo evento da LPLOL tenha de ter tudo isto mas nós gostávamos muito de voltar a fazer um evento para a LPLOL em que conseguíssemos pegar nas coisas que correram bem no evento, que não foram todas obviamente, e corrigir aquelas que nós achamos que podiam ter corrido melhor. Eu acho que a LPLOL ainda vai ter um evento este ano, mas não deverá ser um evento daquele ao nível da Sala Tejo, ou pelo menos não tão dedicado à comunidade como foi o anterior”.

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Por fim e tendo em consideração a existência desta possibilidade, AC questionou o diretor sobre mais revelações em relação ao evento presencial: “Isso ainda não posso dizer, nós ainda estamos no Summer Split porque a final é dia 5 de agosto. Ainda vem o último arco do ano, acho que o Jay há de divulgar isso no tempo correto, portanto é uma questão de aguardar. O calendário do LOL só termina oficialmente em novembro. Ainda temos mais coisas para serem jogadas”, finalizou.