Foi no início de 2022 que se iniciou a invasão militar da Rússia à Ucrânia. As notícias chocaram tudo e todos e a indústria de esports não passou ao lado. Muitas das organizações, inclusive, mostraram o seu apoio à Ucrânia.

Um dessas foi a NIP, organização sueca que de imediato mostrou a sua solidariedade para com o país invadido. Nas redes sociais, o emblema nórdico mostrou o seu apoio, tendo até mesmo mudado a sua foto de perfil para um com a bandeira ucraniana de fundo.

Porém, passado mais de um ano, essas publicações já não existem. Posto isto, o famoso jornalista Richard Lewis decidiu explorar e foi à procura do motivo que levou a organização a ter eliminado as referências de apoio à Ucrânia.

O motivo que levou a NIP a apagar as publicações

Num artigo publicado, o jornalista refere que, fontes dentro da organização, tudo se deve a um pedido da Riot China. Ao que tudo indica, a NIP tem uma equipa que participa na LPL, competição chinesa de League of Legends. Screenshots mostram uma conversa em que Hicham Chahine, CEO da organização, pede que se retirem todas as publicações relacionadas com a Ucrânia, uma vez que a “Riot China está chateada”.

De acordo com o CEO, a Riot China terá feito esse pedido, tendo em conta que a LPL era uma “liga não política” e, assim sendo, pediu a todos que removessem qualquer ligação que declarasse apoio à Ucrânia, neste caso em específico.

Mais imagens partilhadas mostram que Hicham Chahine e Jonas Gundersen, COO da NIP, brincaram com a situação, com uma referir que “da próxima vez que aterrar na China, vou acabar num acampamento qualquer”. Já Jonas Gundersen, em tom de brincadeira, sugeriu que a organização troque as suas cores para um “vermelho soviético”.

NIP-Ucrania

Esta semana, a organização sueca foi também alvo de críticas, por anunciar a sua expansão para o Dubai, após ter expressão o seu apoio à comunidade LGBT e ter apelado aos direitos das mulheres, no último ano. Recorde-se que, nos Emirados Árabes Unidos, as mulheres não têm os mesmos direitos que os homens e, por exemplo, a homossexualidade é ilegal.