Ontem, a Riot revelou-nos um pouco do Breeze, o sexto mapa a chegar ao VALORANT. Situado algures nas Caraíbas, as praias reluzentes são espelhadas por um velho forte e tecnologia futurista, abrindo um novo mundo no FPS da Riot.
O mapa pega nos conceitos de espaços abertos que vimos com a introdução do Icebox e leva-os um pouco mais além. Com inúmeras linhas de visão longas, o mapa é um paraíso para jogadores de Operator, de Viper e Sova. Podes ver a descrição do mapa aqui.
Um meio atípico aos que temos visto no VALORANT conta com uma varanda. Vai ser um espaço para os OPers brilharem, sendo daqui que vão poder avistar rotações e jogadas divididas por parte dos Atacantes para o A ou para o B.

O corredor do A é uma das zonas mais distintas deste mapa. O "Chute" é a funcionalidade mais distinta deste mapa. Estando tão perto do lado Atacante, vai ser daqui que vamos ver jogadas e rotações surpresa vindas daqui. Habilidades abrem a porta de forma igual, permitindo enganar inimigos facilmente.
A porta é reminiscente das do Ascent, mas inquebrável. Certamente será um ponto de contenção. Começando fechada, pode ser manuseada de ambos lados e a sua abertura/fecho pode até ser cancelada. "Conquistar" a porta para os Atacantes vai ser uma das chaves para ganhar rondas no A, já que se elimina por completo um ponto de entrada.
O A em si é um site com pouco esconderijo, contando com uma Ultimate Orb muito a favor dos Atacantes. Na sua amplidão, vai ser fácil ser apanhado em off-angles devido à quantidade de entradas que podem ser feitas simultaneamente.
A Viper e o Sova vão ter um grande papel neste mapa em geral. No A, a Viper consegue fechar efetivamente todo o Site com apenas um Smokescreen. A "after-plant meta" que muitos têm previsto com as mudanças da Viper está destinada a ser impulsionada aqui. Defender dentro do A com mais do que dois jogadores torna-se desconfortável e complicado.

Entrando no B, encontramos um Spike Site mais diferente do costume. Aqui, os Atacantes têm a sua própria janela para OPers. O caminho divergente que parte para o meio vai motivar entradas divididas e tornar o meio um espaço muito importante, já que a entrada principal do B é tão apertada.
À semelhança do A, o Spike Site do B tem pouco esconderijo. Os jogadores têm poucas paredes e ângulos para se esconderem e de onde jogarem, sendo muito provável as equipas defensoras apostarem no retake e guardar utilidade de Agentes como o Sova, Cypher, Killjoy, Skye e Phoenix para conseguirem retomar o sítio.
O Breeze abre infinitas possibilidades a meio de rondas em caso de conquista do meio. Naturalmente, caso seja complicado à equipa atacante ganhar a posição do meio, vão ter dificuldades maiores a entrar nos Sites – nada impossível, mas muito mais difícil.
A conquista do meio e da varanda, assim como a conquista do Túnel mais perto do Spike Site A, vai abrir situações de mid-round pouco familiares. Os spawns, que são por norma espaços inválidos para o desenrolar de rondas, vão passar a ser zonas importantes.

Uma morte e uma ou duas smokes bem colocadas (sejam do Brimstone, Omen ou Astra) conseguem virar o jogo ao contrário. Os Atacantes a fazer o seu papel do lado dos Defesas, e os defensores do mapa o inverso.
No fundo, o Breeze é um mapa que, apesar de não inventar muito a nível de truques (portas, teletransportadores, mais que dois Sites), consegue inovar. A possível inversão dos papéis vai trazer um fator muito interessante para as equipas. Vão ter de escolher com mais cuidado que território dar e perder no caminho à vitória.
O Breeze vai estar disponível para competição no fim de maio, quando se jogar o Stage 2: Masters em Reiquiavique. O público geral vai receber o mapa presumivelmente para a semana a começar dia 25 de abril, com a atualização destinada a chegar no meio da semana – tal como o VALORANT nos tem habituado.