Counter-Strike é um jogo fps (first person shooter) multiplayer de grande popularidade na indústria dos jogos online, se não mesmo o mais popular, quanto mais não seja do ponto de vista histórico, dado ter nascido ainda na década de 90 (mais precisamente a 19 de Junho de 1999).
Claro que 99,9% dos leitores do Fraglíder já sabia isto…
Entre polémicas de tentativas de atribuir responsabilidades a este jogo (ou ao grupo de jogos em que o CS está englobado), desde os putos que se passam e matam tudo e todos numa qualquer escola dos EUA, ou à sua recente proibição de venda no Brasil, o que é certo é que, por muitos funerais que tentem fazer-lhe, ele ainda aí anda…
No entanto a Valve, aparentemente, abandonou o 1.6, apostando, desde à uns anos, tudo na versão Source. Mas a “antiga” versão continua, ainda hoje, com mais jogadores, competições mais atractivas, e globalmente mais aceite (não menosprezando a versão Source e os seus vasto milhares de adeptos e jogadores).
Para os aficcionados do 1.6 sugiu uma luz ao fundo do túnel, dadas as últimas palavras de Doug Lombardi, director de marketing da Valve Software, ao ser questionado, pela gametrailers.com sobre o porquê de não haver nenhuma grande actualização ao 1.6 desde o lançamento do Source (2004), achando este, ser injusto comparar-se o CS a um jogo clássico com sequelas, tipo MMO. Mas a frase que fica é a
Indo ao fundo da questão de não abandonar, Lombardi foca três pontos de indecisão para a versão Counter-Strike 2:
1. Começar tudo do zero e construir um jogo totalmente novo,
2. Fazer algo semelhante ao que foi feito para ‘Team Fortress 2’, que tem raízes no jogo antigo mas imensas coisas novas, ou
3. Agarrar em tudo que é novo que já foi feito como actualizações e lançarmos numa nova caixa
Felizmente, porque a 3ª opção seria francamente má, na minha opinião, Doug remata dizendo
"Eu acho que estamos a pender mais para as duas opções mais radicais do que simplesmente fazermos uma nova caixa redesenhada, juntando todas as coisas novas".
Gabe Newell, director de administração e co-fundador da Valve, diz que Counter-Strike 2 está mais voltado para um lançamento avulso, em vez de estar numa compilação como "The Orange Box", mas que ainda nada está definido, referindo, com alguma graça, que “se eu receber 15.000 e-mails de consumidores em resposta a essa entrevista dizendo ‘Claro que deveria estar [no próximo Orange Box’,’ então é claro que eu vou ter isso em conta".
Nós, os consumidores, podemos já imaginar uma "The Orange Box 2" com "Counter-Strike 2", "Portal 2" e "Half-Life 2: Episode Three".