De acordo com a Dididay, a GamesSquare, empresa que gere a Complexity, está na reta final para adquirir a FaZe Clan. Segundo a informação, os grupos de administração das duas organizações já chegaram a acordo para a transação de todas as ações. No total, a FaZe irá representar cerca de 45% da empresa, com uma avaliação global na casa dos 16 milhões de dólares.

Em declarações ao Dididay, o CEO da GamesSquare, Justin Kenna, explicou que a organização continuará a ter os mesmos responsáveis como gestores. Assim sendo, Richard “FaZe Banks” Bengston assumirá o cargo de CEO, Thomas “Temperrr” Oliveira como presidente e Yousef “Apex” Abdelfattah tornar-se-á COO da organização.

No entanto, há ainda questões a serem respondidas, tendo em conta que a empresa terá ao seu encarregue duas equipas distintas de Counter-Strike. Atualmente, as organizações de torneios mais conceituadas do cenário competitivo, tais como ESL e BLAST, não permitem que uma empresa apresente múltiplas equipas na mesma competição. Neste caso, o problema é ainda mais evidente, sendo que Complexity e FaZe Clan atuam lado-a-lado nas maiores competições.

Relativamente aos torneios da Valve, à cabeça, o Major – prova de maior importância no cenário – a regra é clara. A empresa proíbe a participação das duas equipas que partilhem qualquer interesse financeiro. Ou seja, um duelo entre as duas equipas seria inexequível. Pode ler-se nas regras:

“2.1 – As equipas e os jogadores não devem ter qualquer interesse financeiro no sucesso de qualquer equipa contra a qual estejam a competir. Para participar neste Torneio, os jogadores e as equipas são obrigados a afirmar que não têm qualquer conflito de interesses (incluindo qualquer envolvimento comercial, como gestão partilhada, propriedade partilhada de entidades, licenciamento e empréstimos) com qualquer outra equipa participante ou com os seus jogadores.”

Os conjuntos de FaZe e Complexity:

FaZe Complexity
Finn “karrigan” Andersen  Johnny “JT” Theodosiou
Russel “Twistzz” Van Dulken  Ricky “floppy” Kemery
Robin “ropz” Kool  Michael “Grim” Wince
Håvard “rain” Nygaard  Håkon “hallzerk” Fjærli
Helvijs “broky” Saukants Jonathan “EliGE” Jablonowski

 

 

Agora, resta esperar pelos próximos desenvolvimentos. A Dust2.Us, portal norte-americano de esports, contactou a ESL e BLAST para perceber qual será o seu posicionamento face o problema inerente. Conforme noticiado, as mesmas não proferiram qualquer resposta. De relembrar que, de momento, os dois conjuntos encontram-se nas meias-finais da IEM Sydney 2023. Em caso de vitória, a Grande Final será protagonizada por ambos.