A GTZ deu por si envolvida na mais recente polémica no cenário dos esports em Portugal. A organização portuguesa, fundada em 2008, foi acusada publicamente de incumprimento de pagamentos por antigos funcionários da mesma.
Na origem da polémica estiveram exposições públicas de Miguel “rlz” Martins, jogador de VALORANT com passado ligado à organização, e de Tunika, que terá estado num período experimental como parte integrante da equipa de gestão de redes sociais da GTZ. O primeiro queixa-se de falta de pagamento de prémios antigos por parte da organização e alega que a mesma está a utilizar esses fundos para saldar outras dívidas, ao passo que a segunda afirma ter sido despedida de um momento para o outro, sem aviso prévio.
Contactada pelo FRAGlíder a fim de esclarecer a sua versão dos factos, a GTZ indicou que “como é hábito, sempre pagou os valores dos prémios após os pagamentos dos TO’s”. No caso específico da denúncia pública de rlz, a organização relembrou que está dentro dos prazos legais para efetuar os pagamentos. “Acerca dos prémios, os mesmos foram pagos pelo TO no dia 18 de maio e a GTZ manteve sempre um grupo com todos os envolvidos e onde foram informados de todo o processo. A GTZ informou que assim que possível seriam efetuadas as respetivas transferências, ainda justificando que estávamos a gerir toda a situação e que tudo será pago dentro dos prazos legais. A lei obriga a que todas as organizações, após receberem os valores de premiação, paguem os mesmos dentro dos prazos legais”, pode ler-se na nota enviada à nossa redação.
Tendo em conta esta explicação, a organização portuguesa fala num ataque sem motivo algum e garante que vai acionar todos os meios legais: “Posto isto, não vemos quais os motivos para este tipo de ataque à organização, bem como a exposição de conversas privadas. Isto sim é uma falta de respeito. Às pessoas envolvidas na exposição no presente e no passado, que usaram imagens/textos de terceiros, reservadas a direitos sem autorização, a organização acionará todos os meios legais. Sublinhamos que a organização GTZ, existe desde 2008 e sempre cumpriu com os seus compromissos com maior ou menor dificuldade”.
No que diz respeito ao caso específico de Tunika, a GTZ assume que tem em dívida para com a mesma quatro dias de trabalho. “Foi recrutada a título experimental de 15 dias para social media da GTZ. Após esse período, foi feita uma reunião onde não se chegou a acordo da sua continuação na organização. Posto isto, trabalhou 19 dias para a GTZ onde exigiu os dias de trabalho na totalidade. Por parte da GTZ foi negado os dias de experiência, estando neste momento os quatro dias a mais por pagar”.
A concluir a nota, a GTZ garante que assume “as responsabilidades e compromissos, pelo que serão cumpridos na totalidade”.