Ian Smith, comissário da Espors Integrity Comission, foi o convidado do último HLTV Confirmed.

O orgão de fiscalização dos Esports tem tido um papel preponderante no cenário, tendo já castigado mais de 70 elementos – desde casos de Matchfixing, a abusos de bugs. Um dos grandes casos, ainda em aberto, é de Matchfixing, que engloba 35 jogadores do cenário norte-americano.

Ian Smith começou por explicar que não há um prazo para terminar esta investigação e que ainda irá demorar algum tempo, até ser concluída. O comissário não forneceu mais detalhes sobre o caso, mas disse que o material recolhido é muito interessante, e apesar de alguns jogadores terem desaparecido do cenário ou mudarem-se para o VALORANT, a Riot está a cooperar com as investigações.

De acordo com Ian Smith, a ESIC está a tentar aumentar a sua capacidade para lidar com mais volume de casos e apontou que em 2020, os casos de suspeitas de Matchfixing aumentaram 300%.

De relembrar que este caso conta também com a ajuda do FBI e dois jogadores já foram sentenciados com castigos que vão até 2026.

Quanto à integridade dos vários jogos, Ian Smith afirma que os ecossistemas da Riot têm uma integridade maior. O mesmo diz que a Riot faz um excelente trabalho com o League of Legends e o VALORANT irá herdar um cenário mais limpo devido a todo este trabalho da sua produtora.

Ao longo de 2 horas, o convidado falou ainda de casos já finalizados como Nicolai "HUNDEN" Petersen, Akuma e os casos de Matchfixing no cenário Australiano. Podes assistir ao episódio completo aqui.