A Vitality enveredou em 2022 por um projeto europeu, que viu a chegada de um trio proveniente da Astralis. De um trio… ou de um quarteto? Habituado a trabalhar nos bastidores, Lars Robl também transitou da Astralis para a Vitality para ser o performance manager.

Antigo membro do Exército na Dinamarca, Robl está ligado ao sucesso da Astralis e procura replicar o mesmo na organização que agora representa. Em entrevista à Jaxon, Robl falou dos primeiros meses da equipa, que conseguiu uma boa estreia com um 1-3.º lugar na BLAST Premier Spring Groups. 

"Não temos expectativas a curto prazo, já que estamos a trabalhar para o longo prazo", começou por comentar Robl sobre o resultado conseguido. "Descrevemos isto como construir uma casa enquanto vivemos nela. Estamos a enfrentar muitos desafios atualmente, como a linguagem e a cultura. Mas foi um bom começo. Não posso dizer que não estávamos à espera", disse.

Robl confessou que não sabia o que esperar do primeiro encontro com os jogadores franceses, mas destaca que todos "desde o primeiro momento começaram a procurar os pontos em comum". "Não foi uma questão de uns se adaptarem aos outros, mas de pegar no melhor das duas culturas e das duas organizações e juntar o mais depressa possível", acrescentou.

Se na Astralis, Robl realizou um bootcamp com a equipa num navio de guerra e sem computadores, na Vitality repetiu a fórmula, mas trocou o navio pelas montanhas. "Uma das coisas que fizemos diferente em relação à Astralis foi focar-nos na cultura. Precisamos de nos focar em desenvolver uma cultura baseada em valores e comportamentos para podermos ser bem sucedidos", explicou.

Sobre a saída da Astralis, Lars Robl afirmou que foi uma decisão sua: "Foi por dois motivos. Discutimos a expansão da minha área de influência, mas eu queria construir a minha própria equipa de performance e não chegámos a acordo. A outra razão é que a Astralis cresceu muito e agora é uma grande organização. Sinto que o foco deixou de estar no desporto e passou a estar nos projetos como o Nexus. Queria estar numa organização onde a performance fosse o objetivo principal".

Podes ler a entrevista completa aqui.