A Liga de Videojuegos Profesional (LVP) lançou um comunicado onde refere que já foram analisadas todas as demos desde 2018, onde encontrou quatro casos onde ocorreu o bug, no entanto em nenhum dos casos o treinador tentou utilizar o mesmo em sua vantagem.
Numa primeira fase foram analisadas 144 demos correspondentes à temporada passada da Orange Unity League e da Assault Division LVLUP, a primeira e segunda divisão de competições de CS:GO em Espanha, respetivamente.
Nesta investigação observou-se que apenas um treinador teve este bug, mas não tentou aproveitar-se do mesmo, tendo baixado a câmera e avisado imediatamente o árbitro do encontro. No final da ronda foi pedida uma pausa técnica para o treinado se reconectar de modo a eliminar o bug.
⚠️ Comunicado oficial ⚠️
Sobre el bug existente en la posición de entrenador en Counter-Strike: Global Offensive.
➡️ https://t.co/ad8028SlkD pic.twitter.com/R7IXElNPOl
— LVP (@LVPes) September 7, 2020
Em seguida, a LVP avaliou também as partidas relativas às temporadas de 2018 e 2019, tanto da Superliga Orange como da La Copa. Foram analisadas 390 demos e observou-se três caso em que o bug ocorreu, sendo que em todos eles o treinador notificou o árbitro da partida da situação que estava a ocorrer e reconectou-se de novo para eliminar o bug.
Assim sendo, apesar de existirem quatro situações em que ocorreu o coach bug, em nenhuma delas houve uma tentativa de tirar vantagem desta situação, pelo que a LVP agradeceu a atitude desportiva dos treinadores.
Este bug já existe de 2016 e uma investigação levada a cabo por Michal Slowinski e Steve Dudenhoeffer já culminou em bans a Aleksandr "MechanoGun" Bogatiryev, Nicolai "HUNDEN" Petersen e Ricardo "dead" Sinigaglia. Desde aí, vários treinadores como Faruk "pita" Pita, Allan "Rejin" Petersen e Ivan "F_1N" Kochugov recorreram às redes sociais para confessarem que já utilizaram o viewer-bug a seu favor.