A G2 regressa este sábado à competição na BLAST Premier Fall Groups e Nikola “NiKo” Kovač foi um dos elementos da equipa que falou com a imprensa no media day. Em entrevista à Pley, o bósnio colocou um ponto final na narrativa que o persegue há meses.
Questionado sobre os rumores da comunidade que apontam a que NiKo seja quem toma todas as decisões na G2, o jogador contrariou essa ideia. “Tenho tanta voz como qualquer outro jogador”, começou por dizer.
“Não tenho nenhuma vantagem. Obviamente, eu sou uma espécie de estrela da equipa e eles perguntam o que eu acho e eu dou a minha opinião. Nunca fui a pessoa que decide quem entra ou quem sai. Acho que funciona assim em todas as equipas”, concluiu.
Sobre as férias, NiKo revelou ter passado “duas semanas em Espanha com a namorada e alguns dias com a família”, algo que classificou como “muito necessário depois de uma temporada difícil”. Agora, o foco está na nova temporada, ainda que o bósnio reconheça ser quase impossível não pensar em CS mesmo de férias.
“É muito difícil esquecer tudo, especialmente quando vão haver mudanças na equipa. Tens que pensar no CS e na equipa ou na forma como queres abordar a próxima temporada. Também tens que pensar em ti individualmente, sobre como queres jogar, o que queres trabalhar. É muito difícil estares um mês inteiro sem pensar no jogo, mas obviamente eu tentei manter-me ausente o máximo de dias possível. No fim de contas, o CS é a nossa vida e temos que pensar nele”, disse.
Mas então, o que é que um jogador como NiKo pensa durante as férias? “A primeira coisa que me passou pela cabeça foi com quem íamos estar a jogar na próxima temporada. Havia muita incerteza até aos últimos dias. Estava à espera que o staff me dissesse o que se estava a passar e com quem íamos jogar. Essa era uma das minhas prioridades, mas também pensei em como posso jogar melhor. Não tive a melhor das temporadas. Pensei em como posso recuperar o meu nível”.
Para a nova temporada, NiKo admite que existe alguma pressão pelo facto da G2 não vencer troféus com regularidade. Mas a grande pressão… é outra.
“Quando me juntei à G2, não sentia muita pressão, porque sabia que ia corresponder [às expectativas] da minha parte. Mas assim que as mudanças começaram a acontecer, a pressão começou também. Toda a gente pensa que sou eu o responsável pelas mudanças na equipa, que sou eu que tomo as decisões e que sou o responsável por tudo o que acontece na equipa. Pensam que sou só eu e têm falado disso há muito tempo. Essa é a única pressão que tenho”, disse.