Voltando às já habituais Reviews junto do nosso parceiro Razer, o Fraglíder traz hoje até aos seus seguidores a sua opinião relativamente ao headset Razer Kraken Tournament Edition. Um dos produtos mais famosos do fabricante de periféricos recebe mais uma edição, será que vale a pena?

O Razer Kraken é um nome incontornável no que diz respeito a Headsets Gaming mas não é a opinião mais popular num mercado super competitivo com competição de marcas com HyperX, Sennheiser ou SteelSeries, especialmente quando aparentam introduzir pouco inovação de umas edições para outras. Começando por olhar para os Razer Kraken Tournament Edition, o aspeto é exatamente igual ao de versões como os V2, Pro V2, 7.1, X entre outros e começa logo por não ser um bom sinal, especialmente porque o seu design não é particularmente espetacular e sobressai bastante.


O Razer Kraken Tournament Edition possui duas novas apostas que o distanciam dos seus precedentes. (Imagem por Razer)

Caracteristicamente, os Headsets da Razer são enormes e não passam propriamente despercebidos, especialmente na cor Verde que é a imagem de marca do fabricante Norte Americano – nos Tournament Edition, as cores disponíveis são o Verde e o Preto que sempre camufla mais um bocado o seu design. Tirando a questão da aparência para o lado, uma coisa é certa: não se pode dizer que estes headset sejam desconfortáveis, tendo sido largamente utilizados em sessões longas sem qualquer incómodo anotado nesse departamento.

Uma das partes que mais gostei de ver mal retirei os Razer Kraken TE da caixa é o facto de não terem um cabo único a ligar os phones até ao computador – um cabo de aúdio de 3.5mm permite ligar estes headsets a qualquer aparelho compatível tal como o telemóvel ou a PlayStation e atribuir mais usos ao mesmo do que apenas estarem a ser utilizados no PC, certamente um ponto positivo e que confere maior valor ao Razer Kraken Tournament Edition no que diz respeito a uso do dia a dia.

Para fazer a ligação ao PC, o cabo de aúdio 3.5m deve ser inserido num controlador rectangular que irá depois fazer a ligação através de USB, algo do qual sou bastante apreciador e que, honestamente, já era altura de a Razer inserir no seu icónico headset essa plataforma de controlo que headsets como os SteelSeries Siberia V2 e os HyperX Cloud II possuem. A possibilidade de poder dar um mute no microfone, aumentar ou reduzir o volume através de um clique são sempre bem vindas, tendo sido uma das novidades introduzidas bem como o sistema de aúdio THX.


O controlador introduzido traz diversas opções à distância de um clique, melhorando a experiência do utilizador. (Imagem por Razer)

No controlador, existe um botão que é responsável por fazer a alteração de aúdio Stereo para o aúdio espacial THX, talvez a integração mais importante para realmente fazer a diferença a nível de som de um Razer Kraken convencional para a edição de torneio que exige no ambiente competitivo o melhor som possível. Apresentado por outros como aúdio 7.1, o THX serve precisamente o mesmo efeito que é emular da melhor forma possível a direção de um os sons são provenientes, melhorando de forma drástica a performance do Headset, existindo também a opção de calibrar esta função no Synapse 3.

Sem dúvida que uma das funcionalidades mais difíceis de apanhar o jeito está presente no controlador e é semelhante à tecnologia existente nos headsets Astro de poder mudar a qualquer momento o volume de comunicação e o volume do jogo separadamente. Desta forma, o utilizador pode ir calibrando através de uma roda qual o som que pretende sobrepor e em que nível, podendo remover completamente em casos extremos a comunicação em detrimento do jogo. É um conceito interessante mas sem dúvida que gera confusão ao mesmo tempo – pelo sim, pelo não, sugiro a deixarem no meio termo entre jogo e comunicação.


Trailer oficial de apresentação do Razer Kraken Tournament Edition. (Vídeo por Razer)

Para um headset que se apresenta como algo feito para torneios e presumívelmente deslocação, uma das adições feitas no controlador é sem dúvida controversa para o efeito desejado. Ao remover a película protetora, um utilizador pode optar por fixar essa placa rectangular a uma certa zona da mesa através da superfície peganhosa que cola com boa eficácia. Remover, voltar a colar, remover voltar a colar. Para além de ir ganhando poeiras, essa zona irá perder cada vez mais força até deixar efectivamente de desempenhar a função para a qual foi desejada em primeiro lugar – uma inclusão certamente curiosa.

A nível de uso fora do jogo, a qualidade de comunicação do microfone não desiludiu e a reprodução de música também não, tendo apresentado uma boa qualidade no geral.

Pensamentos Finais:

Disponível a partir de 90€ em território nacional, os Razer Kraken Tournament Edition serão muito provavelmente um dos primeiros da linha a poder competir diretamente com outras opções de preço semelhante e a gerar um bom nível de satisfação. A sua relação preço-qualidade é notória apesar de não ser o Santo Graal dos headsets, sendo sem dúvida uma opção a considerar para alguém que procurar uns bons headsets para todo o tipo de usos.

Pontos Positivos do Headset:

  • Boa relação Qualidade-Preço;
  • Introdução de Tecnologia THX e controlador;
  • Confortáveis;
  • Pluralidade de Usos.

Pontos Negativos do Headset:

  • Design bastante repetitivo e "pesado" visualmente.
  • Relativa dificuldade de transporte.

Nota FRAGlíder: 8.5/10

Esta review foi escrita por @fragkazac