A informação tem sido avançada pela imprensa esta quinta-feira, depois de Mara Mareș anunciar na Esports Summit, em Bucareste, que um projeto de lei será apresentado ao Parlamento romeno no outono.
A conselheira de Estado foi uma das oradoras na primeira cimeira dedicada a esports na Roménia. “A necessidade de apoiar os esports [no país] é real, bem como a oportunidade de os regular de forma clara”, disse Mareș, citada pela Romania Insider.
“Conseguimos, em menos de um ano, estabelecer um grupo de trabalho que formulou um projeto de lei, simples e bem fundamentado, permitindo à Roménia recuperar o atraso em relação a outros países com uma história neste domínio”, aprofundou ainda a conselheira de Estado.
Esta lei, que quer “encorajar milhares de jovens a transformar a sua paixão pelo jogo numa carreira profissional", pretende que todos os envolvidos, de clubes a jogadores, possam ter os mesmos direitos do que aqueles que há no desporto tradicional.
Ainda de acordo com a Romania Insider, o grupo de trabalho deste projeto conta com sete membros: além de Mara Mareș, estão também por lá nomes como Adrian Socaciu, da associação de esports da Roménia, e Alexandru Ion, da conhecida organização Nexus Gaming.
Do Paquistão à Indonésia, a passar por Alemanha e China, inúmeros países já reconheceram os esports como um desporto. No entanto, nem sempre é fácil: nos últimos tempos, as autoridades suecas trouxeram implicações para a organização dos Majors de DOTA 2 e CS:GO na cidade de Estocolmo por estes não serem considerados "desportos de elite".