Valve venceu mais um caso relacionado com as skins de CS:GO. Tribunal deu razão à produtora do jogo e fechou o caso.
Introduzidas no Arms Deal, estes cosméticos trouxeram uma economia paralela ao Counter-Strike: Global Offensive. Mediante a abertura de caixas, um jogador pode obter um item com vários tipos de raridade e padrões, e ainda a possibilidade de vender o mesmo no mercado da Steam.
O mercado da plataforma é livre, o que significa que os utilizadores da Steam podem colocar o preço que acharem justo. Algum tempo depois, as skins começaram a ser moeda de troca para sites de apostas de jogos de esports e não demorou muito até que chegassem sites com outro tipo de jogos, como roletas e outros jogos de casino.
Estes sites não tinham qualquer proteção contra menores de idade, relembrando que o valor intrínseco das skins seria nulo para a Valve, uma vez que os preços eram atribuídos pelas pessoas e não pela empresa.
Os pais de alguns menores decidiram abrir um processo contra a Valve, uma vez que estes sites funcionariam através da API fornecida pela empresa. Numa primeira instância o processo foi levado para a Arbitragem Vinculativa individual, algo que todos os utilizadores da Steam aceitam perante o Steam Subscriber Agreement. Neste acordo, o utilizador da steam abdica do direito de processar em Tribunal.
O árbitro que analisou este caso acabou por não dar razão aos pais dos menores, por não conseguirem provar que a empresa era proprietária dos sites de apostas. No entanto o caso não ficou por aqui e os pais prosseguiram com um apelo para os tribunais, que foi aceite.
Ainda assim o juíz James L Robart, que representa parte do distrito de Washington, voltou a dar razão à Valve. Desta vez a principal razão foi porque os pais dos menores nunca utilizaram a Steam, ou sequer jogaram CS:GO.
Ao longo dos últimos anos, a produtora do CS:GO tem restringido algumas funcionalidades, principalmente as trocas entre jogadores. Quanto aos sites de apostas, a Valve enviou uma carta para os mesmos fecharem.