TSM

TSM anunciou esta quarta-feira o fim da parceria entre a organização e a FTX, a empresa de criptomoedas que declarou falência e que era naming sponsor do emblema norte-americano. As duas partes tinham rubricado um acordo de patrocínio no valor de 210 milhões de dólares.

Num curto comunicado partilhado nas redes sociais, a organização indicou que “após monitorar a situação em constante evolução e várias discussões internas, decidimos suspender com efeito imediato a parceria com a FTX”. Desta forma, todas as referências à FTX vão desaparecer das redes sociais da TSM e dos seus funcionários, bem como das camisolas oficiais dos seus jogadores. No entanto, a organização fundada por Andy “Reginald” Dinh alertou para a possibilidade de haver alguma demora nas mudanças, citando “mudanças nas funcionalidades dos produtos” feitas por algumas plataformas.

Para além disso, a organização voltou a reforçar que se encontra bem em termos de saúde financeira. “A TSM é uma organização forte, rentável e estável. Prevemos lucros este ano, no próximo e no futuro. A situação corrente com a FTX não afeta de forma alguma o plano de operações da TSM, que foi definido no início do ano”, pode ler-se.

TSM, no entanto, não era o único investimento realizado pela FTX no mercado dos esports. A empresa de criptomoeda tinha também acordos em vigor com a LCS — válido por sete anos — e com a FURIA, este último no valor de 3,2 milhões de dólares. Até ao momento, nem a principal liga norte-americana de League of Legends nem a organização brasileira se pronunciaram. Noutra nota, a Nerd Street, que também tinha uma parceria com a empresa e da qual dependiam, por exemplo, os prémios da série de eventos Fragadelphia, já reconheceu que o fim do acordo vai afetar os planos.

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