A região brasileira definiu as duas equipas que irão representar a sua região no primeiro presencial intercontinental de VALORANT.

Os classificados para a competição foram reveladas através do Challengers Finals, onde ficaram na disputa pelas duas vagas as melhores formações regionais.

As equipas foram distribuídas em playoffs determinadas por seed, com direito a perder apenas uma partida perdida para continuar "viva" na competição. A primeira classificada foi a Vikings, a equipa liderada por Matias "Saadhak" Delipetro que bateu confortavelmente a INGAMING e a poderosa FURIA, ambos por 2-0.


Liderando o novo projeto, Saadhak e companheiros confirmaram a boa fase (Foto: Vikings/Reprodução)

Vikings encontrou a Sharks no jogo que decidia a primeira formação a carimbar passaporte para a Islândia, os tubarões que ultrapassaram a Gamelanders por 2-1. O primeiro mapa foi Ascent, escolha de Sharks, no entanto, a decisão acabou por ser um tiro ao lado, acabando derrotada por 13-4. Mais equilibrado foi o segundo mapa, Bind, todavia, o vencedor voltou a ser a Vikings, desta vez por 13-11. 

Gustavo "Sacy" Rossi foi o primeiro jogador a ser campeão brasileiro em duas modalidades e a representar a região brasileira em competições internacionais, isto depois de ter a chance de vencer o CBLOL pela RED Canids. 

Por outro lado, na chave dos perdedores, o VALORANT brasileiro "parou" por perder a chance de ter Leonardo "mwzera" Serrati contra o talento internacional. Isto porque, a sua equipa, a Gamelanders foi derrotada pela Havan por 2-0, 13-9 em Icebox e 13-8 em Haven. 


Dominantes no ano de 2020, Gamelanders ficaram de fora da competição internacional (Foto: Riot Games/Bruno Alvares)

Depois de vencer a INGAMING, FURIA marcou encontro com a Havan Liberty para descobrir quem lutaria com Sharks para fazer companhia a Vikings. O primeiro mapa foi Icebox e as panteras surpreenderam com o habitual duelista Gabriel "Quick" Lima a trazer a Killjoy ao invés de Sergio "txddy" Francisco. A escolha revelou-se correta com Quick a destacar-se e a liderar a equipa à vitória no mapa por 13-7. O segundo mapa foi mais tranquilo com FURIA no seu mapa de conforto, a Ascent, a vencer por 13-4.

Desta forma, Sharks e FURIA entravam no servidor de forma a descobrir quem ia para a Islândia. O primeiro mapa da partida foi Bind, escolha da organização portuguesa. Seguro no lado atacante e dominadora no lado defensivo, as panteras venceram o mapa inaugural por 13-5. No mapa predileto das panteras, foram os tubarões que se sentiram confortáveis no mapa, abrindo uma vantagem de 10-2 no lado defensivo e não desperdiçando a vatangem, fechando o mapa por 13-3.

O mapa guardado para a decisão final foi Icebox pior mapa estatístico de Sharks. Digno de jogo decisivo e disputado até à última, foi Sharks que na reta final foi mais resiliente e levou o mapa, a série e a vaga para Reiquejavique.

As duas formações irão encontrar-se no dia de hoje, à melhor de cinco, para descobrir o vencedor da etapa Challengers Finals brasileiro do Stage 2.