Dan “apEX” Madesclaire foi o mais recente convidado do podcast Le Club, do site francês 1pv, e prestou uma série de declarações ao longo de 2h30m. Entre outros tópicos, falou-se da aposta numa equipa internacional por parte da Vitality.

“Soube ao mesmo tempo do que os outros [meus colegas]. Não me perguntaram nada. [O CEO] disse-nos e foi um choque, especialmente [ver a saída]” de Rémy “XTQZZZ” Quoniam, contou o francês. “Eu compreendi [a reação] da comunidade francesa, nós éramos basicamente a última equipa [do país] e eles sentiram-se traídos”, continuou.

Nesta conversa, apEX explica que Fabien “Neo” Devide, da Vitality, e o CEO da G2 não querem mais nada senão vencer – “é um negócio, não são precisas emoções”. E o francês aceitou o desafio, embora tenha pensado bem sobre o assunto.

Ao longo da entrevista, da qual podes encontrar numa tradução em inglês aqui, apEX aprofunda e fala sobre os últimos tempos para os jogadores da equipa franco-dinamarquesa. Mesmo com aulas de inglês para os membros, a química entre todos foi muito boa desde logo. Mas o capitão dá a nota de que, embora já os tivesse antes, Mathieu “ZywOo” Herbaut continua com problemas na comunicação – “é a sua grande falha” – e que nem sempre sabe cumprir o seu papel com exatidão.

No entanto, não é apenas ZywOo que tem problemas na comunicação, é toda a equipa. “Hoje em dia as comms são um problema para nós, especialmente em momentos mais tensos”, diz apEX, que afirma que a Vitality está a trabalhar para melhorar isso, até mesmo através de mnemónicas.

Apesar disso, apEX não vê a comunicação como o grande problema neste momento. Segundo o IGL, a Vitality tem falhado nos conceitos básicos de CS e, por isso, tem de partir por aí. E não pode olhar para o que foi feito no passado, seja neste clube ou na Astralis. “Temos de encontrar a nossa identidade de 2022. Quando encontrarmos a receita, vamos [partir tudo].”

“Falta-nos a confiança”, confessou apEX. “A confiança vai voltar ao trabalharmos os básicos, jogando CS simples, ganhando confiança individual (…) Se falharmos no RMR, vai ser complicado. Mas é o que é.”