Em jeito de antevisão da BLAST Premier Fall Showdown, Marcelo “coldzera” David esteve à conversa com Milan “Striker” Švejda para o portal internacional HLTV. Apesar de o torneio ser um dos pontos centrais da entrevista, o brasileiro de 26 anos falou também sobre as propostas que recebeu e que ainda hoje recebe, entre outros tópicos.

“Tive muitas equipas, especialmente brasileiras, a tentar falar comigo para me juntar a elas, mas ao mesmo tempo eu queria jogar com [o treinador Luis “peacemaker” Tadeu]”, contou coldzera. “Já andávamos a falar sobre fazer algo juntos, por isso queria testar e jogar com ele um pouco”.

“O Luis é muito bom treinador. É muito inteligente, a forma como lida com os jogadores e equipas é também muito inteligente”, aprofundou. Foi peacemaker, aliás, que lhe disse para atuar como entry na Complexity, algo que coldzera aceitou de bom grado.

Sobre a adaptação ao lugar de Kristian “k0nfig” Wienecke, coldzera explicou que praticamente só se adaptou no lado T pois a defender está algo habituado ao jogo do dinamarquês.

Mas o futuro nesta equipa não é certo. “Se resultar, penso que querem tentar manter-me na Complexity, mas, ao mesmo tempo, vou apenas ver no final do ano se gostam ou não. Quero experimentar novas coisas e ainda há pessoas a falar comigo para me juntar a elas, e mesmo depois do Major acho que vai haver mudanças em rosters”, contou.

Afinal, coldzera “quer continuar a dar uma oportunidade à Complexity”: “tenho gostado de jogar com eles, são ótimas pessoas e trabalham muito. Vou esperar até ao final do ano para ver”.

Nesta mesma conversa, o astro brasileiro fala também sobre uma série de outros tópicos, como é caso dos recentes resultados da Complexity, o “burnout” desta equipa e até expectativas para os próximos tempos.