A CSPPA (associação de jogadores de Counter-Strike profissionais) está a preparar uma ação legal contra a Flashpoint, revelou a publicação francesa Vakarm.

Segundo essa peça, a ação visa combater a falha que a Flashpoint terá alegadamente tido no pagamento de cerca de 500 mil dólares às diferentes equipas parceiras da liga. Conforme explica o site francês, se considerarmos 2020 como o primeiro ano da organizadora, então cada jogador dos clubes-membros terá em falta um cheque de mais de 11 mil dólares.

Muitas das entidades envolvidas com a Flashpoint já terão desistido de trabalhar com a Flashpoint – e até mesmo indivíduos, como Duncan “Thorin” Shields, que chegou a pertencer aos quadros da empresa antes de se tornar num dos grandes críticos desta. No entanto, a CSPPA não desistiu e estará a “reunir assinaturas dos participantes nas duas primeiras edições para avançar com uma ação legal coletiva contra a [empresa-mãe] B Site e a Flashpoint”.

Segundo o Vakarm, esta decisão será mais motivada por “princípios” do que por questões financeiras. No fundo, isto deve-se ao facto de este tipo de receitas ser importante para os clubes, à imagem daquilo que acontece na ESL, por exemplo, com o Acordo de Louvre, relembra a publicação.

Como nota a publicação francesa, esta não é a primeira vez que a CSPPA e a Flashpoint entram em conflito. Em 2020, a organizadora da liga culpou a união por não ter fechado um patrocínio com uma marca de monitores e acabou por suspender um pagamento de 165 mil dólares à CSPPA.

De relembrar, um report recente de Jacob Wolf mostrou que a Flashpoint está prestes a encerrar portas. À data, por exemplo, não é sequer possível aceder ao site oficial da organizadora.