A FTW entrou com o pé direito na Master League Portugal (MLP), ao derrotar a Panthers ao fim de três mapas. Renato “stadodo” Gonçalves foi eleito o MVP da partida e, por isso, prestou algumas declarações no final da mesma.
O AWPer da fénix começou por analisar a prestação da equipa em Inferno: “Sinceramente, fomos fazer as nossas coisas. Roubámos um jogador aos Panthers, portanto sabíamos mais ou menos o que eles gostam de fazer. No entanto, eles mudaram um pouco o estilo de jogo. Reparámos que estavam a tentar lutar pela banana e tentámos dar ali uma luta por essa zona, que é sempre importante, e correu bem”.
No entanto, o Dust2 não correu de feição e a equipa sofreu uma reviravolta inesperada. “Não sei, acho que ainda temos que ir falar sobre isso”, começou por dizer stadodo sobre o que é que correu mal. “Acho que eles estiveram bem, também estavam a ganhar muitas trades ali no meio. Demos a cara em demasia em certas rondas e em outras a comunicação não foi boa. Faltou um pouco de disciplina e calma”, acrescentou.
O jogador português refletiu ainda sobre as duas caras que a equipa ainda apresenta: “O pessoal está a stressar um bocadinho quando é para fechar o jogo, quando o jogo está completamente tranquilo e do nosso lado estamos bem, com boas calls. Do nada parecemos outra equipa e temos que resolver isso rapidamente”.
Esta quarta-feira, a FTW estreou Bruno “suka” Meira na MLP, depois de já o ter feito na CCT Central Europe Series #2. Sobre os primeiros tempos do novo jogador com a camisola da organização, stadodo mostrou-se surpreendido: “Acho que a adaptação dele está a ser mais rápida do que eu pensava. Pensava que ia demorar um pouco mais, porque ele nunca tinha jogado ao nível que nós queremos jogar e com os treinos que temos”.
Um dos principais aspetos que levou à mudança foi a comunicação, algo onde suka se destaca: “Tem-se safado muito bem, trabalha muito bem e traz um pouco do que pretendíamos, que é a comunicação. Nós temos dois jogadores que falam, mas falam um pouco baixo. Ele muda um bocado o tom que é preciso e acaba por jogar essas posições de controlo de mapa que é preciso mais voz. Agora tem que ficar tranquilo com as posições e com os jogadores e a partir daí vai ser melhor. Mas a adaptação está a ser muito boa e estou muito contente com a nossa escolha, porque precisávamos de trazer outro tipo de jogador. Tínhamos três jogadores muito idênticos e precisávamos de alguém com esta personalidade e esta comunicação”.
No que diz respeito à performance individual, stadodo afirmou que ainda está tudo a passar por um processo de adaptação, mas que a tendência é melhorar: “Sendo sincero, eu sou muito melhor jogador quando o coletivo está bem. Ainda estamos à procura de ficarmos tranquilos em certos mapas, de estarmos confortáveis e de eu poder jogar mais agressivo. Eles estavam habituados ao story, que é um pouco mais passivo, e eu tenho tentado trazer algumas coisas mais agressivas. Também me tenho tentado adaptar a algumas coisas mais passivas que eles gostam de fazer. Tenho tentado ser um pouco híbrido nesse aspeto, mas quando acho que a equipa precisa, assumo como sempre assumi. Neste momento acho que sou um pouco mais ativo em termos de voz para tentar ajudar. Quando estivermos mais confortáveis, eu também vou estar muito melhor”.
Após a vitória inaugural, a FTW vai agora discutir o acesso aos play-offs da MLP com a GTZ. Panthers e Rhyno vão encontrar-se na lower bracket.