Já era conhecido, mas o novo projeto da Vitality foi finalmente confirmado na quarta-feira: o clube francês conta agora com Danny “zonic” Sørensen, Emil “⁠Magisk⁠” Reif e Peter “⁠dupreeh⁠” Rasmussen no plantel.

Em parte, esta nova iteração da Vitality é possível devido a um investimento de 50 milhões de euros vindos da Rewired.gg. Mas é também possível por causa da vontade de cada um dos jogadores.

“Manter o espírito vivo tem sido a coisa mais importante para mim”, contou dupreeh em entrevista à dinamarquesa TV2. “Eu precisava de novos desafios, e no último ano [perdi um pouco a força] na Astralis”, continuou o dinamarquês.

“Houve muitos problemas pelo caminho, como doenças, substituições, se podíamos contar com uma equipa de seis ou sete homens, e até desacordos com a direção”, referiu dupreeh. No entanto, foram esses problemas e a vontade de tentar algo novo que fizeram com que o trio “começasse algumas conversas” com a Vitality.

Sobre a comunicação em inglês, dupreeh admite que pode trazer alguns obstáculos, “mas nada que não se possa resolver”. “A chave será definir o sonho comum”, o que será, segundo o galardoado dinamarquês, aquilo que irá unir a equipa.

“Mas é preciso tempo, e precisamos de ter paciência. Eu venho de um mundo onde se demora oito anos para fazer um atleta olímpico”, contou ainda dupreeh. “[No CS é um pouco mais rápido, mas temos de ser pacientes e temos de evitar ficar frustrados.”

O grande propósito? Vencer Majors, claro. “Eu e o [zonic] vencemos três Majors e eu adorava ver mais um título desses no meu currículo antes de terminar a minha carreira. Eu acredito piamente que sim. A fome de vencer é o mais importante”, rematou dupreeh.