A história entre Nicolai “Hunden” Petersen, Astralis e Heroic tem gerado muita polémica nos últimos dias, com o jornalista de esports, Richard Lewis a partilhar conversas entre o treinador e a Astralis, que apontam para que Nicolai Petersen colaborou com esta organização enquanto estava contratualmente ligado à Heroic.
No último artigo partilhado pelo jornalista britânico, o mesmo faz uma pequena análise às mensagens que tem vindo a partilhar nos últimos dias, começando por afirmar que “Petersen estava inquestionalvemente a trabalhar em nome da Astralis, enquanto era empregado da Heroic”.
Assim, tudo indica que a Astralis estava empenhada em garantir os préstimos do treinador e a ajudar o mesmo em qualquer disputa legal necessária. O diretor desportivo da organização dinamarquesa, Kasper Hvidt terá dado conselhos a Hunden sobre como lidar com a situação e, inclusivamente, terá contratado uma advogada para auxiliar nesta situação.
Latest for Substack: To further suggest entanglement between Astralis and Hunden as the latter battled Heroic, some of the conversations imply that Astralis in some way assisted Hunden when it came to legal representation in the dispute. https://t.co/uErVQps89h
— Richard Lewis (@RLewisReports) March 31, 2023
Numa das mensagens enviadas ao treinador, Hvidt afirma: “A única maneira de sair daqui é com a Maiken, caso queiras sair antes do contrato terminar. Se nos envolvermos, o cenário será impossível”.
Assim, no final do mês de junho, a situação estava bem encaminhada para que a Heroic libertasse Hunden, e para que este estivesse disponível para assinar pela Astralis no início do mês de agosto de 2021. Porém, Nicolai Petersen tentou fornecer à Astralis acesso ao Google Drive com material anti-strat e isso acabou por impossibilitar a sua contratação por parte da organização dinamarquesa, apesar da Heroic ter rescindindo o seu contrato alegando uma “quebra de contrato clara” por parte do treinador.
A situação ficou ainda mais complicada quando em agosto de 2022, foi revelado que o dinamarquês de 31 anos se encontrava a trabalhar para a Pixel.tv, empresa que pertence à Astralis. Apesar da organização afirmar que a sua ligação era apenas ao Aimlabs, a verdade é que existem várias fontes a afirmar o contrário.
Vê também:
- Caso Hunden: O recrutamento de jogadores para a Astralis
- Caso Hunden: Múltiplos contratos e leak de táticas
No início deste ano, Hunden foi anunciado como analista da equipa de Counter-Strike: Global Offensive da Astralis, encontrando-se assim a auxiliar o trabalho do treinador Peter “casle” Ardenskjold.