Matthew “Nadeshot” Haag, ex-jogador profissional de Call of Duty e fundador da 100 Thieves, revelou recentemente numa stream que gostaria de fazer a organização regressar ao CS:GO. No entanto, o dirigente também alertou para as dificuldades e as exigências que ter uma equipa a competir no FPS da Valve implicam.
“Eu gostaria sempre de ser parte do CS:GO”, começou por dizer. “Só que é um jogo muito difícil de gerir e de construir uma equipa vencedora. Se fosse por mim, tínhamos uma equipa de CS:GO hoje”, acrescentou.
No entanto, ter uma equipa de CS:GO acarreta muitas coisas, incluindo um elevado orçamento. “É muito caro, é muito difícil ter uma equipa vencedora. Leva muito tempo e é preciso teres a combinação certa de jogadores. Existem muitas barreiras e é por isso que tenho todo o respeito por muitas organizações que conseguiram com que funcionasse”, disse.
A terminar, Matthew Haag deixou ainda um apelo aos fãs de CS:GO para que comprem os stickers das equipas que apoiam durante os torneios Major. “As equipas precisam mesmo desse dinheiro”, disse.
A 100 Thieves chegou a ter equipas de CS:GO nos quadros da organização. O emblema norte-americano fez a estreia no FPS da Valve em 2017, com um lineup brasileiro com nomes como Lincoln “fnx” Lau e Vito “kNg-” Giuseppe. No entanto, essa equipa nunca chegou sequer a disputar um encontro oficial com as cores da organização.
Mais tarde, em outubro de 2019, a 100 Thieves tentou novamente a sua sorte no jogo. A organização adquiriu o lineup da Renegades, com nomes como Joakim “jkaem” Myrbostad ou Justin “jks” Savage, mas a equipa não teve grande impacto internacional e a organização abandonou o jogo um ano depois.