Foi no podcast Flow Games que o antigo manager da FURIA Felipe “chivitz” Chivitz contou a curiosidade: André “drop” Abreu teve de trabalhar para a escola no seu primeiro Major.

Ainda na academia, o jovem recebeu a chamada, como recorda chivitz: “drop, faz a sua mala. Estamos a ir fazer um bootcamp e você na FURIA.” O brasileiro tinha apenas 17 anos e havia ingressado na organização com 16.

“Tivemos sorte porque estava em [ensino à distância] por causa da pandemia e tal”, relembra também o ex-manager. “O drop jogou o [PGL Major de Estocolmo”. O primeiro torneio que ele pisou na LAN e sentou numa cadeira num palco foi um Major.”

“O mais curioso foi que a gente treinava e à noite o que é que acontecia? Drop sentado no PC, a usar VPN pois, se não, não iria conseguir, a entregar trabalho da escola para poder passar de ano”, contou ainda chivitz. “Ele jogou o Major, a temporada acabou e voltou para a escola. Tinha um mês de aulas ainda. Vocês pode ver como a vida de um jovem atleta pode mudar do nada.”

Podes ver um clip desse momento no Flow Games abaixo:

Não é segredo que muitos jogadores têm de dar tempo para a escola mesmo sob contratos profissionais e drop está longe de ser o único exemplo. Robin “ropz” Kool foi um nome que abordou esta questão publicamente durante os tempos de estudante e, entre outros, Mathieu “ZywOo” Herbaut foi conhecido por optar por terminar o ensino obrigatório antes de se dedicar a tempo-inteiro ao CS:GO.