Um artigo publicado pelo jornalista Jacob Wolf mostra como a Flashpoint está mais perto do fim. Fundada em 2020, esta organizadora de eventos entrou com altas expectativas no cenário, mas não conseguiu marcar o seu lugar.

Com um investimento de 16 milhões direcionados para a liga, a Flashpoint viu-se afetada pela pandemia de covid-19 em várias frentes. Mas não foi apenas isso que a levou ao desaire.

Nascida ao lado de membros como Cloud9, c0ntact, Gen.G, FPX ou Envy, a empresa-mãe B Site conta hoje com apenas dois nomes nos quadros, concretamente representantes da Immortals (MIBR) e da Dignitas. Em janeiro, nota também Jacob Wolf, o resto da staff foi dispensada, incluindo o antigo comissário Christopher “MonteCristo” Mykles.

Como é recordado na mesma peça, “a maioria das equipas saíram já antes do fim em janeiro de 2022.” Mais ainda, aliás, o quadro administrativo, para além de constantes mudanças, era marcado por um lado “disfuncional” entre todos, sendo que nenhum dos membros “era capaz de concordar com outro em decisões importantes.”

“Ao contrário da ESL ou da BLAST, onde as equipas podem dar input nas decisões, não havia um decisor final na Flashpoint, o que terá levado aos danos provocados no produto”, pode ler-se ainda.

O facto de a Flashpoint não ter mudado o seu modelo económico terá também sido prejudicial. Afinal, cada equipa fundadora pagou um cheque de 2 milhões e, hoje, grande parte delas não está sequer presente no CS:GO, como é caso da Dignitas, Gen.G, FPX ou Envy.

No final do artigo, Jacob Wolf dá ainda uma nota: dentro das equipas presentes na Professional Players Association, que foi fundada por sete clube na América do Norte, apenas duas rejeitaram a presença na Flashpoint: Complexity e Liquid, dois nomes que ainda hoje têm feito esforços por estarem presentes no CS:GO.