O tribunal de Trabalho brasileiro condenou a Imperial Esports ao pagamento de 72 mil euros à familia Matheus “brutt” Queiroz, atleta brasileiro de CS:GO que faleceu em 2019.
A primeira instância do Tribunal de Trabalho condenou a organização brasileira ao pagamento de uma indemnização no caso brutt. O jovem de apenas 19 anos faleceu em dezembro de 2019, na sequência de uma infeção do sistema nervoso central não especificada, que, de acordo com a juíza Patricia Almeida Ramos, a Imperial “colaborou indiretamente” para a morte do atleta.
A juíza analisou os detalhes do caso, que deu entrada pelos pais de Matheus Queiroz, onde critica as condições em que os atletas foram colocados desde as condições da Gaming House e até a qualidade das refeições dadas aos jogadores. Ãinda que brutt só tenha estado 20 dias na casa da organização, Patricia Ramos não retira responsabilidade à Imperial.
A magistrada reconheceu ainda a relação de brutt e a Imperial, como sendo de trabalho, ainda que não tenha sido assinado um documento e por isso a organização terá de pagar as verbas do período em que atleta representou a equipa.
O caso, no entanto, não fica por aqui, uma vez que a Imperial deverá recorrer da decisão. De acordo com a Globo, a equipa de defesa da Imperial irá recorrer ao tribunal regional do Trabalho da 2ª região.