A provável chegada do Source 2 ao Counter-Strike nos próximos tempos continua a dar que falar e Dzhami “Jame” Ali, vencedor do último Major com a Outsiders, já teceu alguns comentários à situação. Em stream, o in-game leader russo disse não ter mais informações do que aquelas que são públicas, mas mostrou alguma preocupação.
Em conversa com os seus viewers, Jame mostrou-se preocupado com a eventualidade da atualização obrigar a uma reaprendizagem de certas mecânicas e até mesmo a mudanças na leitura do jogo. “Espero que seja como o Dota 2 e não percamos nada. [No Dota 2] Não existiram mudanças de mecânicas, apenas uma melhor otimização e outras coisas. Não quero gastar 20 mil horas no CS:GO. Estou cansado de aprender alguma coisa nova”, começou por dizer o jogador russo.
“Não gosto de quando alguma coisa é alterada, porque tenho que trabalhar muito e torna o jogo aleatório. Mas o Source 2 é uma mudança revolucionária. Pelo menos as pessoas pintam-no como tal. Eu devia querer esta mudança porque vai trazer mais dinheiro e jogadores. Isso é fantástico porque é algo novo”, disse Jame numa perspetiva mais otimista. “Por outro lado, se mudarem as mecânicas, vou ter que gastar mais 20 mil horas? Não quero. Quero jogar Mirage e Inferno, saber tudo e ganhar dinheiro”, acrescentou.
O capitão da Outsiders pediu ainda o regresso de mapas antigos: “A Valve traz mapas novos e eu tenho que os aprender e esperar que sejam corrigidos. Passa muito tempo até que a meta seja ajustada. Quero o Cache de volta. O Cobblestone nem tanto, porque não me lembro de uma jogabilidade decente nele”.
A concluir, Jame só pediu uma coisa: “Este novo motor de jogo tem que ser revolucionário. Tem que ter algo que estava em falta. Por exemplo, a maioria dos bugs têm que estar corrigidos. Se nada mudar no geral, para quê gastar tantos recursos? Se só mudares o menu e aumentares a performance, qual é o intuito?”.