A SAW assegurou o apuramento para os quartos de final da upper bracket na 43.ª temporada da ESL Challenger League. No final do encontro perante a ex-Finest, Christopher “MUTiRiS” Fernandes analisou o triunfo em declarações na transmissão oficial da RTP Arena.
No que toca ao Nuke, onde a SAW teve mais dificuldades do que seriam de esperar, o capitão de equipa culpa alguma cautela devido ao desconhecimento sobre o Nuke contrário. “Começámos de uma maneira mais cautelosa. Tinha medo de que, como não jogam Nuke, eles apostassem mais na agressividade. Não foi a abordagem certa e teria sido melhor se tivéssemos posto o nosso ritmo”, começou por dizer. “Fizemos o nosso trabalho e vimos que eles não tinham assim grandes ideias. Tentavam só execuções dentro e acho que uma equipa que venha jogar Nuke com essas ideias, numa situação normal é difícil ganhar-nos”, analisou ainda.
O jogador português, de resto, reconheceu que o dia de hoje não foi o melhor em termos individuais: “Individualmente, hoje estava num dia mau e quando isso acontece, perdes confiança a fazer as tuas plays. Há certos detalhes que vamos ter que mudar, mas também é bom, porque depois de as coisas acontecerem eu já consigo dizer o que quero mudar”. “Eu não estive tão bem, mas a equipa está aqui para isto e compensaram”, acrescentou.
No que diz respeito a Vertigo, o IGL afirmou que a equipa estava bem preparada para o mesmo e deixou um aviso: “Nós sabíamos que eles gostavam de abusar um pouco do B. Acho que estávamos bem preparados para jogar contra eles e fomos muito competentes. Vertigo na HLTV é o nosso pior mapa a nível estatístico, mas quando perdemos é sempre em resultados próximos. Estão a escolher um mapa em que estamos muito confortáveis. Hoje é uma prova de que este Vertigo está aqui para ficar e a equipa está a jogá-lo bem”.
No calendário da SAW segue-se a Elisa Masters Espoo e MUTiRiS fez já a antevisão da prova: “Depois do último torneio, acho que temos de ir com os pés no chão e fazer o nosso jogo. Sabemos que é um torneio com equipas de nível alto. O nosso nível de confiança está tão alto como estava no RMR, mas não vale a pena dizer se estamos confiantes ou não. O que vamos procurar como equipa é não ter as sensações que tivemos no RMR. Queremos entrar bem nos jogos, não fugir ao nosso jogo e o resto vai depender de muita coisa, os outros também jogam”, concluiu.