O cenário competitivo de Counter-Strike está atualmente a aproveitar um período de férias, enquanto não começa a nova temporada. Porém, Ricardo “roman” Oliveira deu uma entrevista à Fragster, onde, entre vários tópicos, falou sobre o atual panorama competitivo em Portugal.

Atual momento da SAW e objetivos

A SAW encontra-se no 30.º posto do ranking mundial da HLTV.org. O português acredita que é possível subir mais, para poder disputar os maiores torneio: “Atualmente, estamos entre as 30 melhores equipa do mundo e as 25 melhores da Europa. Achamos que conseguimos atingir outro patamar e era algo que pretendíamos fazer quando colocamos o JUST no banco e adicionamos o arrozdoce. Sentimos que precisávamos de algo diferente para atingir esse nível”.

“É claro que agora sentimos que podemos fazer isso. Já jogamos vários torneios desses e jogamos contra equipa de Tier 1 todas as semanas nos treinos. Então, sabemos que a disparidade de níveis não é assim tão grande como já foi. Só precisamos de mais experiência e oportunidades neste tipo de eventos”, concluiu.

Ricardo “roman” Oliveira definiu também os objetivos para a segunda metade do ano: “Atualmente, estamos a procurar voltar a participar na ESL Pro League. Temos a European Conference no início de julho e isso é muito importante para nós na segunda metade da temporada de 2023. Além disso, adoraríamos ter a oportunidade de jogar mais eventos de nível superior, como a FiReLEAGUE Global Finals 2023, e continuar a trabalhar no tier 2, com triunfos como este no CCT West Europe S4“.

O cenário português

Convidado a falar sobre o cenário competitivo português, o rifler não foi brando: “O cenário está um pouco tumultuado. Em Portugal, as equipas estão sempre a fazer mudanças. Sinto que eles precisam de encontrar alguma estabilidade e trabalhar a partir daí. Por exemplo, a nossa equipa teve duas mudanças em três anos e meio. Nenhuma equipa em Portugal faria isso. Elas fazem mudanças a cada 3 meses.”

O atleta dos warriors abordou ainda o lançamento do Counter-Strike 2, referindo que “90% do cenário competitivo permanecerá o mesmo. Ainda assim, Ricardo “roman” Oliveira não descarta a possibilidade de haver equipas a surgir no topo.

O cenário competitivo está atualmente parado e o mercado está um autêntico frenesim. Acompanha aqui todos os movimentos do mercado.