Renato “stadodo” Gonçalves foi o último convidado do Beyond the Legend de Ricardo “zorlaK” Sousa. Durante a conversa, o AWPer falou, essencialmente, do seu antigo clube, a SAW, e também da FTW que representa na atualidade.

Depois da sua saída da SAW, stadodo juntou-se à FTW para a segunda metade da época. A possibilidade de ingressar num projeto internacional foi equacionada, mas acabou por não acontecer, com o português a revelar agora as razões. “Para ser sincero, eu sinto-me preparado no meu jogo, no entanto, eu psicologicamente não me sentia preparado para jogar no projeto que me apareceu”, contou.

O jogador admitiu ainda que se fosse para um projeto internacional neste momento não iria correr bem. “A realidade é que se eu fosse para um projeto internacional agora, eu tenho a certeza que não me iria correr bem, porque mentalmente eu precisava de tirar um tempo de férias para mim”.

O jovem de 25 anos esteve ao serviço da SAW durante os dois últimos anos onde, entre várias conquistas, esteve também perto de conseguir o feito inédito de se apurar para o Major. A receita para esse sucesso, na opinião do atleta, deveu-se principalmente ao trabalho. “O que nos caracterizou este tempo todo foi o trabalho (…) tudo o que nós tínhamos de melhorar toda a gente sabia e trabalhava de maneira igual. Não havia um [jogador] que eu dissesse que era mais disciplicente, e isso para mim era o ponto mais forte daquela equipa”, vincou.

stadodo nomeou também a “boa relação fora do jogo” entre todos os jogadores da SAW, assim como, a química da equipa. “Desde o primeiro dia dentro de jogo vimos que todas as partes encaixavam, todas as plays, tínhamos o mesmo pensamento de jogo. A nossa raça também nos caracterizou durante muito tempo”.

No entanto, o sniper português diz que essa “essência da equipa” perdeu-se e que “faltou alguma sinceridade” das pessoas, o que levou no final a que as situações não fossem resolvidas como antes.

Quanto à FTW, Renato Gonçalves afirma que a equipa ainda se está a conhecer e que necessita de uma fase de adaptação, mas que a Pro League servirá para “a equipa evoluir ainda mais” e que a experiência que vão ter nessa competição, irá permitir que se possam bater a nível nacional com a rival SAW.