O apreço de Matthew “Nadeshot” Haag, CEO da 100 Thieves, pelo Counter-Strike não é novo e a organização já teve uma passagem pelo cenário competitivo do FPS da Valve entre 2017 e 2020. Um eventual regresso ao vídeojogo já foi discutido algumas vezes e Nadeshot voltou a revelar a vontade em competir de novo no cenário, mas disse não poder prometer nada.
“Eu adoraria estar no Counter-Strike”, começou por dizer no podcast The CouRage & Nadeshot. No entanto, há um senão: “Neste momento, com o estado dos esports, é tudo muito caro. Tem havido um ajuste no que diz respeito aos salários dos jogadores e a expectativa que os agentes e managers têm em relação ao que estamos efetivamente dispostos a pagar. A menos que alguma coisa mude drasticamente em torno da economia e do que são as expetativas das organizações, não posso prometer nada“.
O dirigente da organização norte-americana apontou ainda mais algumas especificidades do CS que tornam ainda mais complicado albergar uma equipa. “Logisticamente é o jogo mais difícil para teres uma equipa porque eles viajam imenso. Há torneios na Europa e eles têm de ir fazer um bootcamp lá, têm de viver lá. Uma das maiores barreiras que tínhamos é que o CS americano, há uns anos quando saímos pela segunda vez, estava em pedaços”, explicou.
Embora aponte todos estes problemas na hora de pensar em regressar ao FPS da Valve, Matthew Haag não coloca o cenário de parte. No entanto, aponta para “maior flexibilidade no futuro” como ponto crucial para equacionar o regresso à competição no CS.