O Vice-Presidente da TSM, Dominic Kallas, concedeu uma entrevista ao Dexerto, onde aborda os planos da organização norte-americana no regresso ao Counter-Strike. O emblema pretende estar dentro do top 5 mundial em 2024.
A TSM anunciou, recentemente, que pretende voltar a competir no FPS da Valve. A última vez que a organização americana teve uma equipa de CS foi em 2016. O anúncio de regresso surgiu pouco tempo após a Riot ter anunciado as equipas parceiras, que irão disputar as ligas franchise, e onde a TSM foi deixada de fora.
Contudo, Dominic Kallas assume que este acontecimento não está relacionado com o regresso ao CS. “De forma interna começámos a falar sobre este regresso em janeiro. Em maio, já estava decidido que iríamos procurar uma equipa europeia para nos representar“ afirmou.
Os planos da TSM não passam por gastar demasiado dinheiro em uma equipa de elite, mas por uma caminhada feita gradualmente. A organização norte-americana irá procurar talento e as infraestruturas certas para a equipa trabalhar. Contudo, Dominic Kallas admite que irá procurar jogadores dentro do top 30 da HLTV. “Não vamos pegar num grupo de inexperientes. Vamos tentar misturar jogadores com reputação com outros com menos experiência”.
Para além de jogadores, a TSM está à procura de um manager, que irá estar responsável pelas decisões que irão ser tomadas na secção de Counter-Strike.
O Vice-Presidente esclareceu ainda o porquê da organização querer apostar na Europa e não na América, afirmando: “A ideia é ter uma presença forte na Europa, de modo a alcançarmos os nossos fãs europeus. Sempre fomos uma empresa global e vamos tentar continuar a expandir”. Para além disso, referiu que a aposta na Europa deve-se ao facto de ser nesta região que estão os melhores jogadores.
Kallas prometeu ainda que a organização tem a ambição de lutar por troféus. “Se vamos estar num jogo, vamos encontrar uma maneira de ganhar campeonatos, não vamos estar apenas por estar“ atirou.
“Internamente, definimos que no final de 2023, esperamos estar entre as 10/15 melhores equipas do mundo, e em 2024 entre as cinco melhores” acrescentou.
A TSM que ainda se encontra à procura de equipa, já iniciou conversações com a BLAST e com a ESL na tentativa de se tornar uma equipa parceira destas competições. A organização norte-americana decidiu que 2023 será como um ano zero, onde vão tentar encontra a infraestrutura europeia certa, enquanto que em 2024 vai ser o verdadeiro teste.