A G2 Esports, não arrancou bem o segundo semestre e acabou por não ir além da 7ª-9ª posição no BLAST Premier Fall Groups 2023, tendo perdido para uma das equipas que mais alterações fez durante este player break, a Natus Vincere.

Apesar deste início conturbado, a equipa europeia encontra-se a disputar o IEM Cologne 2023, onde já conta com duas vitórias em dois jogos. Depois da segunda vitória, frente à FaZe, Nikola “NiKo” Kovač concedeu uma entrevista ao Dust2 US, onde abordou o momento da sua equipa.

O atleta bósnio começou a entrevista por abordar o primeiro torneio da G2 neste segundo semestre e como a equipa conseguiu dar a volta para se apresentar de forma diferente em Cologne. “A BLAST não foi o melhor torneio para nós, obviamente, mas não alterámos grande coisa para este evento, simplesmente estamos mais focados para este evento. […] A vitória contra a Astralis foi importante para nos dar confiança, e esta vitória contra a FaZe coloca-nos numa posição para conseguirmos fazer uma boa prestação neste torneio”.

Seguidamente, o rifler foi questionado sobre o que falta à G2 para conseguir alcançar resultados mais consistentes, ao que respondeu: “Honestamente não sei. Talvez não sejamos bons o suficiente, ou talvez não estejamos a progredir tanto como devíamos. Temos tido bastantes dificuldades nos CT sides, e isso tem sido um dos nossos maiores problemas para conseguirmos ser consistentes. Temos de ter bons CT sides se queremos ser a melhor equipa no mundo“.

O capitão da G2, Rasmus “HooXi” Nielsen referiu numa entrevista à Dust2 DK que estava preocupado com a hipótese de ser substituído no roster da equipa de CS:GO da organização alemã. Quando questionado sobre esta possibilidade, NiKo afirmou: “Acho que posso dizer que não tivemos a melhor temporada, excluindo a vitória em Katowice, mas, só cabe à G2 decidir se nos vamos manter juntos ou se vão existir alterações. Acho que para este evento, por exemplo, é possível ver que somos uma equipa com mais experiência, temos mais soluções no jogo, e assim que começávamos a perder, tínhamos algo no bolso para regressar à partida. Por isso, estou feliz que tenhamos ficado juntos, mas só cabe à G2 decidir se querem fazer mudanças ou não”.

Para terminar, o jogador de 26 anos assumiu que a equipa tinha total confiança no In-Game Leader dinamarquês: “O HooXi tem o nosso apoio total, tal como tinha antes, e irá continuar a ter, pelo menos, até ao final da temporada”.