O prodígio russo, Danil “donk” Kryshkovets concedeu uma entrevista ao Pley.gg, onde falou sobre a possibilidade de sair da Spirit para uma equipa internacional, sobre a sua rotina de treino, e revelou quem era o seu ídolo no Counter-Strike.
A entrevista começou com o jovem jogador a revelar quem era o seu ídolo no Counter-Strike. “O meu ídolo é o NiKo, porque acho que o nosso estilo de jogo é parecido, e ele também é um jogador bastante confiante, capaz de assumir vários duelos, fazendo vários highlights. Assisto a várias demos dele e se encontrar algo bom que eu possa replicar, irei tentar incorporar isso no meu jogo”.
O atleta russo explicou o que considera ser o seu estilo de jogo. “O meu estilo de jogo é muito agressivo, gosto de duelo e de jogar de forma agressiva, mas, por vezes, também gosto de ser disciplinado. Diria que o meu ponto forte é a confiante nos duelos, porque sei que vou atirar e jogar melhor que o adversário”.
Apesar de ser bastante confiante no vídeojogo, donk revela que na vida real é bastante diferente. “A confiança vem do treino que faço, porque jogo mais Counter-Strike do que qualquer adversário. Na vida real não sou tão confiante como no servidor”.
O atleta da Spirit que tem estado em destaque com excelentes performances, o que obviamente tem suscitado a atenção de outras equipas, foi questionado se pretendia juntar-se a um elenco internacional, mas, rapidamente rejeitou essa possibilidade, afirmando que o seu futuro era na Spirit, e que acreditava nos seus colegas, afirmando que todos eles trabalham bastante e que se não desistirem e continuarem a progredir como têm feito, em breve, estarão a lutar pelos títulos.
Seguidamente, o prodígio de 16 anos falou sobre a sua rotina de treino, revelando a mesma: “Estou a jogar cerca de 14 a 15 horas de Counter-Strike todos os dias, principalmente FACEIT e pugs. Não gasto muito tempo a estudar teoria no CS2, apenas jogo partidas onde posso encontrar novas mecânicas”.
Para terminar a entrevista, donk foi convidado a falar sobre a mudança do CS:GO para o CS2, e o que acha da nova versão do FPS. “Para mim não acho que tenha mudado muita coisa do CS:GO para o Counter-Strike 2, mas acho que mudou para outro jogadores. Eu tive que jogar em Tomsk (cidade russa) com 100 de ping, e quando se joga com um ping tão alto, não se consegue ficar parado no jogo, tem que estar sempre em movimento. Essa é a jogabilidade do CS2, então acho que para mim foi fácil me adaptar” começou por dizer.
“Não me concentro nos aspetos negativos do CS2, acho divertido jogá-lo, encontrar novas mecênicas e descobrir novas coisas. Obviamente, existem coisas que não são tão boas no CS2, mas pode ser corrigidas e acredito que serão, por isso, para mim não é um problema” concluiu.